O programa Jovem de Expressão, implementado em duas cidades do Distrito Federal, conta com o apoio do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime e a Caixa Seguradora é referência e já beneficiou mais de 15 mil jovens.
“O encarceramento em massa, além de não resolver o problema da violência, cria as condições ideais para a retroalimentação do crime”, afirmou o secretário do Departamento Penitenciário Nacional, Renato De Vitto, durante a sessão de custódia de presos considerados de alto-risco do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Para ele, a compreensão do fenômeno do crime organizado no Brasil exige mais mecanismos de inteligência, colaboração e pesquisa.
Com o tema Priorizando a Vida: estratégias para redução de homicídios no país, o nono encontro aconteceu no Rio de Janeiro no final de julho. Com uma programação diversificada, o evento contou com o apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e buscou abordar soluções para o problema da violência urbana, com foco na diminuição dos homicídios.
Além da participação de Vitto, a sessão sobre os presos de alto-risco contou com a presença do responsável de programa de Estado de Direito do UNODC, Nivio Nascimento. Para ele, a definição do risco e da periculosidade dos presos ainda é tema de debate na maioria dos sistemas prisionais do mundo. Ele ressalta ainda que, para ter uma melhor gestão dos presos de alto risco é necessário investir na inteligência policial e penitenciária.
Durante uma roda de conversa promovida pelo Fórum, aspectos práticos das iniciativas de responsabilidade social das empresas e qual é o impacto real em termos de prevenção à violência foram apresentados. Entre os destaques estava o programa Jovem de Expressão, organizado pela Caixa Seguradora, em conjunto com o UNODC e com a ONG R.U.A.S. A iniciativa, implementada em duas cidades do Distrito Federal, tem como público alvo jovens de 18 a 29 anos e desde 2007 já beneficiou mais de 15 mil pessoas.
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