De acordo com relatório do OCHA, nos primeiros seis meses do ano foram contabilizados mais de 1,5 mil mortos e cerca de 3,3 mil feridos em meio à intensificação do conflito no país.
O conflito no Afeganistão se intensificou em 2015, resultando em níveis recordes de baixas civis e novos deslocamentos que estão esticando a capacidade da comunidade humanitária para atender suficientemente às necessidades vitais, informou nesta terça-feira (18) o Escritório das Nações Unidas de Coordenação Humanitária (OCHA).
De acordo com relatório semestral da resposta humanitária no Afeganistão, os primeiros seis meses de 2015 foram marcados pela intensificação do conflito, resultando em mais de 1,5 mil mortes de civis e cerca de 3,3 mil feridos, além de um grande aumento no deslocamento induzido pelo conflito – aproximadamente 43% em relação ao mesmo período do ano passado.
As operações militares na região paquistanesa fronteiriça do Waziristão do Norte continuaram e expandiram ao longo de 2015, impedindo o retorno previsto de refugiados afegãos. Com o prolongamento da crise, famílias dão indicações de que não poderão voltar para casa nos próximos dois ou três anos, de acordo com o relatório emitido pelo OCHA.
“O primeiro semestre de 2015 registou um aumento no conflito, tanto em termos de frequência quanto de extensão geográfica, em Helmand, Kunduz, Faryab e Nangarhar, enquanto várias províncias da Região Central permanecem altamente instáveis, gerando deslocamento contínuo”, disse o relatório. “Além disso, as províncias que não têm sido tradicionalmente afetadas pelo deslocamento em grande escala experimentaram movimentos populacionais forçados significativos, incluindo Badakshan, Sar-i-Pul, Baghlan, Takhar e Badghis”.
De acordo com relatório do OCHA, nos primeiros seis meses do ano foram contabilizados mais de 1,5 mil mortos e cerca de 3,3 mil feridos em meio à intensificação do conflito no país.
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