Em 2014, o país registrou 11% de queda no plantio, reduzindo a área cultivada para 20.400 hectares, segundo dados do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC).
O cultivo de coca na Bolívia registrou queda de 11% em 2014 comparado ao ano anterior, anunciou o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) nesta quarta-feira (18). Durante este período, a superfície cultivada passou de 23 mil hectares para 20.400, a menor desde que a agência da ONU começou a monitorar a situação há 12 anos.
Segundo o representante do UNODC na Bolívia, Antonino de Leo, entre 2010 e 2014 o declínio de áreas cultivadas para este fim foi de 10.600 hectares, o que significa uma redução de um terço do tamanho original de terras dedicadas à plantação de coca. Durante a apresentação do relatório, Leo elogiou os esforços do governo boliviano para promover o fim de zonas ilegais desse cultivo.
Atrás apenas da Colômbia e do Peru, a Bolívia é o terceiro maior produtor mundial de coca, matéria-prima para a produção de cocaína. O país possui 22 áreas protegidas – o equivalente a 16% do seu território – onde os cultivos de coca são proibidos por lei. Em 2014, foram detectadas 214 hectares de plantação de coca em seis áreas protegidas, das quais 59% eram no Parque Nacional de Carrasco.
A Bolívia possui uma legislação que permite o consumo de folhas de coca em seu estado natural por razões culturais e medicinais, e por isso o cultivo, comercialização e posse existe é permitido. Para isso, o governo designou três áreas onde não é ilegal seu cultivo: Yungas, em La Paz, Trópico de Cochabamba e norte de La Paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário