segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ONU cobra de todos os países a assinatura de tratado que proíbe testes nucleares

No Dia Internacional contra Testes Nucleares, o secretário-geral Ban Ki-moon saudou as moratórias voluntárias em testes imposta por Estados-membros, mas ressaltou que isso não é o suficiente.
Semipalatinsk, no Cazaquistão, que já foi local de teste primários para armas nucleares da União Soviética. Foto: ONU/Eskinder Debebe
Semipalatinsk, no Cazaquistão, que já foi local de teste primários para armas nucleares da União Soviética. Foto: ONU/Eskinder Debebe
No quinto Dia Internacional contra Testes Nucleares, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, saudou as moratórias voluntárias dos testes com armas nucleares impostas por Estados-embros da Organização, mas destacou que estas não podem substituir um tratado juridicamente vinculativo.
“O Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares [CTBT] é essencial para a eliminação de armas nucleares”, disse Ban Ki-moon. “É uma vinculação jurídica, um meio verificável para restringir o desenvolvimento quantitativo e qualitativo das armas nucleares.”
A Assembleia Geral da ONU declarou 29 de agosto o Dia Internacional contra Testes Nucleares em dezembro de 2009, adotando uma resolução unânime para sensibilizar e educar “sobre os efeitos de explosões de testes de armas nucleares ou de quaisquer outras explosões nucleares e a necessidade de sua cessação como um dos meios de alcançar a meta de um mundo livre de armas nucleares”. O ano de 2010 marcou a comemoração inaugural do Dia.

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