quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sudão do Sul: ONU aguarda com expectativa aprovação do acordo de paz do presidente Kiir

Kiir, que rubricou, mas ainda não assinou o acordo, pediu outras duas semanas para consultar os seus círculos eleitorais.
O ex-vice-presidente Riek Machar Sudão do Sul (sentado à direita) e Pagan Amum Okiech,  assinaram o acordo de compromisso de apresentado pela IGAD em Addis Abeba, Etiópia. Foto: IGAD
O ex-vice-presidente Riek Machar Sudão do Sul (sentado à direita) e Pagan Amum Okiech, assinaram o acordo de compromisso de apresentado pela IGAD em Addis Abeba, Etiópia. Foto: IGAD
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon saudou nesta terça-feira (18) a assinatura do ex-vice-presidente do Sudão do Sul Riek Machar do acordo de compromisso de pazobtido graças à mediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento Fórum de Parceiros (IGAD), que visa a acabar com o conflito que assola o país nos últimos 20 meses.
“Ele (Ban Ki-moon) observou que o presidente Salva Kiir rubricou uma cópia do acordo com algumas reservas e expressou sua forte esperança de que o presidente Kiir vai assinar o acordo até o final do prazo de 15 dias”, disse o comunicado divulgado em Nova York pelo porta-voz do chefe da ONU
De acordo com relatos da mídia, Kiir rubricou, mas ainda não assinou o acordo, para poder nas próximas duas semanas consultar os seus círculos eleitorais. Agradecendo a mediação da IGAD por seus esforços incansáveis para ajudar as partes a chegar a um acordo, o secretário-geral se sente motivado pelo consenso regional e internacional em apoio ao acordo, assinado pelas Nações Unidas como testemunha, acrescentou o comunicado.
A situação da segurança no Sudão do Sul tem se deteriorado de forma constante ao longo do ano passado, desde que a política de combate entre o presidente Kiir e o ex-vice-presidente Machar, e suas respectivas facções eclodiu em dezembro de 2013. As hostilidades, posteriormente, se transformaram em um conflito pleno, resultando em mais de 730 mil refugiados e cerca de 1,5 milhão de deslocados internos.

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