O Congresso ocorreu entre os dias 28 de julho e 1 de agosto, em Goiás, e apresentou pesquisas sobre o programa que conta com a cooperação da OPAS/OMS.
O Programa Mais Médicos foi o tema de diversas mesas no 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, que aconteceu entre os dias 28 de julho e 1 de agosto, no campus da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O Programa conta com 18.240 médicos, sendo 11.429 profissionais cubanos atuando no país por meio da cooperação com a Organização Pan-americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), 5.274 médicos formados no Brasil ou com diploma revalidado e 1.537 com diplomas de outros países.
O Programa conta com 18.240 médicos, sendo 11.429 profissionais cubanos atuando no país por meio da cooperação com a Organização Pan-americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), 5.274 médicos formados no Brasil ou com diploma revalidado e 1.537 com diplomas de outros países.
Na tarde desta quinta-feira (30), ocorreu a mesa “Perspectivas de Sustentabilidade do Programa Mais Médicos”. O Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Heider Pinto, abriu a mesa e destacou que o provimento emergencial do Programa Mais Médicos, somado às Equipes de Saúde da Família já existentes, cobre uma população de 63 milhões de pessoas, em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas no país. Deste total, 75% estão localizados no semiárido do Nordeste, na periferia dos grandes centros urbanos com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo e em municípios e regiões com população quilombola.
No dia 31, parte da equipe da OPAS/OMS Brasil participou como ouvinte da segunda edição da mesa “Mais Médicos, Mais Saúde? Resultados das Pesquisas em Curso pelo País”. Nela foram apresentadas pesquisas sobre o impacto do programa, como a da pesquisadora Maria Helena da Fundação Oswaldo Cruz, com os resultados do primeiro ano do programa. Os dados preliminares indicam uma importante mudança no cenário da saúde pública. Os mapas de escassez foram alterados em um curto espaço de tempo, apontando uma melhoria significativa em todo o país.
Além disso, a pesquisa apresentada pela pesquisadora Leonor Santos, da Universidade de Brasília, que analisou a distribuição de médicos por áreas com diferentes perfis de vulnerabilidade, com ênfase em comunidades quilombolas, mostrou que as avaliações positivas do programa resultam em 94,5% de aprovação da população.
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