Oficinas realizadas na Terra Indígena Pirakuá, em Bela Vista (MS), identificaram por meio de consultas quais os objetivos do bem viver indígena, de acordo com a população da etnia Kaiowá, segundo a consultora indigenista do PNUD, Renata Oliveira Costa.
Especialistas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do governo federal, além de professores e estudantes indígenas, participaram na terça-feira (04) de uma oficina de trabalho na Casa da ONU, em Brasília, para avaliar a metodologia utilizada nas oficinas realizadas na Terra Indígena Pirakuá, em Bela Vista (MS). O trabalho realizado em Mato Grosso do Sul ajudou na reflexão sobre as prioridades dos povos kaiowá Guarani, com base nas agendas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e pós-2015.
A consultora indigenista do PNUD, Renata Oliveira Costa, e a analista de mobilização ODM da região Centro-Oeste, Ana Paula Sabino, conduziram a oficina de trabalho e compartilharam as experiências vividas em Pirakuá. “A proposta era identificar, por meio de consultas, quais os objetivos do bem viver indígena, de acordo com a população da etnia Kaiowá e, para isso, contamos com a participação ativa das pessoas”, disse Renata.
A representante da Secretaria Geral da Presidência da República (SG/PR), Miriam Barreto, ressaltou que “a metodologia utilizada nas oficinas com os povos indígenas será um marco diferencial na construção e no fortalecimento da participação social, com vistas aos desafios apresentados pela agenda pós-2015 e o modelo de desenvolvimento sustentável brasileiro”.
O resultado final das oficinas, que busca atender às demandas dos povos indígenas sobre a agenda ODM e pós-2015, será publicado em breve pelo PNUD indicando os objetivos relacionados ao bem viver indígena, respeitando o meio ambiente e o papel social de cada indivíduo dentro de suas práticas tradicionais.
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