O ACNUR demonstrou preocupação com a situação na Nigéria e seus arredores e com a deportação de refugiados nigerianos de países vizinhos, como Camarões e Chade.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) expressou preocupação nesta sexta-feira (14) com a escalada da violência dentro e ao redor da Nigéria e seu impacto sobre a situação dos refugiados nigerianos nos países de acolhimento vizinhos, incluindo a diminuição do espaço humanitário em que eles possam pedir asilo.
Compartilhando o compromisso de Camarões, Chade e Níger de garantir a segurança e a proteção dos refugiados e, ao mesmo tempo, garantir a segurança dos seus próprios cidadãos e zonas fronteiriças, o ACNUR tem incentivado os refugiados a se afastar de áreas de fronteira para campos mais no interior dos países, onde podem receber ajuda e proteção.
Entretanto, desde que militantes nigerianos ampliaram sua campanha no início deste ano, milhares de pessoas foram deportadas ou devolvidas à Nigéria, dos Camarões e do Chade em julho e agosto. Foram 925 nigerianos enviados para casa dos Camarões e Chade entre 9 e 11 de julho e 50 nigerianos sendo rastreados pelo ACNUR no campo de trânsito Gourounguel em 3 de agosto, destacou um comunicado de imprensa da agência.
“O ACNUR receia que tais deportações levem à diminuição da proteção e do espaço humanitário e a agência lembra aos governos de seu dever de proteger os requerentes de asilo fugindo de violações dos direitos humanos e de respeitar o princípio de não repulsão (não-retorno).”
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