Em 2013, o número de bebês que morreram antes de um ano de idade subiu para mais de 22 a cada mil nascidos vivos em comparação com os 20 de 2008.
Um novo estudo realizado pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) revelou que a taxa de mortalidade infantil na Faixa de Gaza aumentou, pela primeira vez em 50 anos. O diretor de saúde da agência citou o bloqueio em curso como uma das causas para a tendência. Realizado a cada cinco anos, os números referentes a este estudo são de 2013, anunciou a agência nesta quinta-feira (13).
“A mortalidade infantil é um dos melhores indicadores de saúde da comunidade”, disse o diretor do programa de saúde da UNRWA, Akihiro Seita. “Isso reflete na saúde da mãe e da criança e é um dos indicadores-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)da ONU”.
Em 2013, o número de bebês que morreram antes de um ano de idade subiu para 22 a cada mil nascidos vivos. Em 2008 eram cerca de 20. A taxa de mortalidade neonatal, que é o número de bebês que morrem antes de quatro semanas de idade, também subiu significativamente em Gaza, de 12 a cada mil nascidos vivos em 2008 para 20 em 2013.
O relatório da UNRWA também destaca que a pesquisa mais recente foi realizada antes do conflito do ano passado, no qual mais de 2 mil palestinos foram mortos, a maioria dos quais eram civis, incluindo 550 crianças.
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