quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mudança de hábitos e comportamento é essencial para superar hesitação à vacina, afirma OMS

A recusa ou atraso no calendário de vacinas entre adultos e crianças apresenta um desafio crescente para os países que procuram imunizar sua população.
Dúvidas sobre a vacina podem ser causadas por fatores como crenças negativas baseadas em mitos, desinformação e medo de agulhas. Foto: OPAS / OMS
Dúvidas sobre a vacina podem ser causadas por fatores como crenças negativas baseadas em mitos, desinformação e medo de agulhas. Foto: OPAS / OMS
Uma em cada cinco crianças ainda não recebe vacinas vitais de rotina, e estima-se que 1,5 milhão mortes de doenças em que há vacinas poderiam ser prevenidas a cada ano. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que pessoas que atrasam ou recusam vacinas para si ou para seus filhos estão apresentando um desafio crescente para os países que procuram fechar a lacuna da imunização.
“Como a recente crise do ebola tragicamente trouxe à tona, interagir com as comunidades e persuadir as pessoas a mudar seus hábitos e comportamentos é um eixo central do sucesso da saúde pública”, disse a OMS em um número especial da revista Vaccine publicada nesta terça-feira (18).
As recomendações propostas pela OMS sugerem formas para as organizações aumentarem a aceitação de vacinas, compartilharem práticas eficazes e desenvolverem novas ferramentas para avaliar e abordar a hesitação.
“Preocupações sobre a segurança da vacina podem estar ligadas à hesitação à vacina, mas preocupações de segurança são apenas um dos muitos fatores que podem levar à hesitação”, diz a agência de saúde das Nações Unidas. “A comunicação eficaz é a chave para dissipar medos, abordar as preocupações e promover a aceitação da vacinação.”

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