Desde que o conflito eclodiu no país em março, mais 1,9 mil civis já morreram e outros 4 mil ficaram feridos. Quase 100 mil pessoas foram forçadas a cruzar a fronteira.
O enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen, Ismail Ould Chiekh Ahmed, reuniu-se com autoridades no Cairo, Egito, como parte dos esforços em curso para alcançar uma solução política para o conflito que provocou a morte de mais de 1,9 mil mortes de civis desde que os combates eclodiram em março e forçou quase 100 mil pessoas a fugir do país.
Ele se reuniu com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Elaraby, com quem trocou opiniões sobre a situação no Iêmen e o processo de paz, disse nesta terça-feira (04) o porta-voz da ONU, Ahmad Fawzi, a jornalistas em Genebra.
O secretário-geral disse que “a Liga, quando chegar a hora, consideraria seriamente a questão de monitores, no caso de um cessar-fogo”, disse Fawzi. Ele acrescentou que “o enviado especial ainda se sente, como ele disse em Genebra, que há um “impulso para uma solução política ser alcançada e ele está empurrando todas as partes nesse sentido”.
Enquanto isso, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), informou que quase 100 mil pessoas fugiram do Iêmen desde o conflito irrompeu no final de março. Cerca de 1,2 milhões de pessoas deslocadas internamente e cerca de 250 mil refugiados continuam precisando de assistência em condições extremamente desafiadoras com acesso severamente restringido. Além disso, o número de mortes chega a mais de 1,9 mil e o de feridos a mais de 4 mil, segundo o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACNUDH).
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