terça-feira, 11 de agosto de 2015

Em conversa com crianças palestinas, chefe da ONU afirma que educação é ‘passaporte para a dignidade’

Ban Ki-moon conversou com três crianças de Gaza em uma teleconferência realizada nesta segunda-feira (10) e disse que o compromisso delas com a educação é uma inspiração para todos.
Secretário-geral da ONU conversa, via teleconferência, com crianças em Gaza. Foto: ONU/Rick Bajornas
Secretário-geral da ONU conversa, via teleconferência, com crianças em Gaza. Foto: ONU/Rick Bajornas
Em uma teleconferência realizada nesta segunda-feira (10), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, conversou com três crianças refugiadas da Palestina que moram em Gaza e disse que, apesar dos muitos obstáculos e dificuldades em suas vidas diárias, elas continuam comprometidas com a educação e são, como resultado, “uma inspiração” para todos.
“A educação é um passaporte para a dignidade, prosperidade e segurança”, afirmou. “Ao apoiar a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), apoiamos a educação, um futuro melhor e uma vida digna para todos”.
As crianças – Rua’a Naser Abdullah Qdeih, Mahmoud Abu A’amera e Bayyan Haniyya – são estudantes do sistema escolar da UNRWA, que atualmente opera 700 escolas no território palestino ocupado, na Jordânia, no Líbano e na Síria, mas que está enfrentando sua mais grave crise financeira.
“Quero me tornar uma médica, assim posso ajudar meu povo e servir meu país”, disse a menina de 10 anos Bayyan Haniyya a Ban Ki-moon. “Faço um apelo a você para ajudar as crianças refugiadas palestinas a voltar para a escola e atingir o seu potencial”.
No atual momento, a UNRWA tem fundos suficientes para manter apenas os seus serviços essenciais para proteger a saúde pública, incluindo vacinas para crianças, cuidados primários de saúde, alívio e saneamento e alguns programas de emergência até o final de 2015.
A escassez de financiamento que afeta os serviços de educação da UNRWA vem em meio a uma série de desafios mais amplos voltados para os esforços da ONU para estabilizar a região, incluindo o bloqueio israelense em curso e os esforços de reconstrução paralisados na sequência do conflito de 2014 entre o grupo palestino Hamas e as forças israelenses.

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