terça-feira, 18 de agosto de 2015

Diálogo é chave para resolução pacífica da crise em Guiné-Bissau, afirma Conselho de Segurança

“As pessoas têm uma grande esperança de que a Guiné-Bissau encontrará o caminho para a estabilidade”, disse o vice-representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, o brasileiro Marco Carmignani, acrescentando que “a esperança ainda está viva.”
Conselho de Segurança das Nações Unidas. Foto: ONU/Loey Felipe
Conselho de Segurança das Nações Unidas. Foto: ONU/Loey Felipe
Expressando preocupação com os atuais desenvolvimentos políticos na Guiné-Bissau, o Conselho de Segurança das Nações Unidas apelou aos líderes para buscar o diálogo e o consenso na resolução da crise para o bem da paz no país.
“Os membros do Conselho de Segurança exortam as partes a resolver a disputa política em curso no interesse da paz na Guiné-Bissau”, disse um comunicado de imprensa emitido no último domingo (16).
Na sequência de instruções dadas no dia 14 de agosto pelo vice-secretário-geral das Nações Unidas para assuntos políticos, Tayé-Brook Zerihoun, os membros do Conselho pediram que todas as partes em Guiné-Bissau mantenham a calma, enquanto exortaram as forças de segurança, a sociedade civil e líderes políticos a continuar agindo de forma pacífica em conformidade com a Constituição e o Estado de Direito.
Segundo o vice-representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, o brasileiro Marco Carmignani, a situação nas ruas permanece calma, sem grandes manifestações, após a decisão do presidente, José Mário Vaz, de dissolver o governo e exonerar o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira. “As pessoas têm uma grande esperança de que a Guiné-Bissau encontrará o caminho para a estabilidade.”

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