quinta-feira, 13 de agosto de 2015

África dá mais um passo para erradicação da pólio, mas ainda há trabalho a ser feito, diz ONU

Nesta terça-feira (11) o continente africano completou um ano desde que o último caso do vírus foi confirmado. Entretanto, ainda são necessárias campanhas de vacinação e medidas de vigilância reforçadas.
Sobreviventes de pólio  usam triciclos especialmente concebidos para pessoas com deficiência. Foto: UNICEF/Sebastian Rico
Sobreviventes de pólio usam triciclos especialmente concebidos para pessoas com deficiência. Foto: UNICEF/Sebastian Rico
Nesta terça-feira (11), foi comemorado um ano desde que o último caso de pólio foi confirmado no continente africano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar do grande progresso no sentido de erradicar o vírus, ainda há muito trabalho a ser feito para considerar o continente totalmente livre da doença.
A Nigéria, o último país endêmico no continente, marcou um ano sem nenhum caso de pólio no dia 24 de julho de 2015. Se os resultados negativos continuarem por mais dois anos, o continente poderá ser certificado livre da pólio pela Comissão de Certificação Regional da África. Nesse caso, restariam apenas dois países onde a transmissão da poliomielite nunca foi interrompida: Paquistão e Afeganistão.
A poliomielite é transmitida por um vírus por contato pessoa-a-pessoa e se espalha, principalmente, através da via fecal-oral ou, menos frequentemente, por um veículo comum (como, por exemplo, água contaminada ou alimentos) e se multiplica no intestino, de onde pode invadir o sistema nervoso e causar paralisia. A doença não tem cura, mas pode ser prevenida através da imunização.

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