segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Evento comemora o sucesso do Projeto Viva realizado pela Cruz Vermelha
No dia 30/08/2015, das 8:30 às 20:30, no centro do Rio de Janeiro, na Praça da Cruz Vermelha, na sede da Cruz Vermelha Brasileira aconteceu a comemoração do sucesso do Projeto VIVA, que contou com a caravana de 250 universitários de diversas áreas para atuar em 27 cidades dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro.
Como parte integrante do projeto Cruz Vermelha VIVA, que permite que os alunos voluntários levem seus conhecimentos a populações socialmente vulneráveis. O Projeto contou com uma parceria da INVESTCAP e os produtos por ela credenciados: MARACAP (MA), VITORIACAP (BA), KARIRI DA SORTE (CE) e RIOCAP (RJ).
No evento houve entrega de certificados para os voluntários, apresentação de shows de forró, capoeira, dança do ventre e o lançamento da Primeira Edição do Projeto "Botecos Regionais".
Houve ainda a participação da Cruz Vermelha Internacional com a presença de membros de Honduras, Cabo Verde, Hungria e outras nações.
Fotos do Evento:
Como parte integrante do projeto Cruz Vermelha VIVA, que permite que os alunos voluntários levem seus conhecimentos a populações socialmente vulneráveis. O Projeto contou com uma parceria da INVESTCAP e os produtos por ela credenciados: MARACAP (MA), VITORIACAP (BA), KARIRI DA SORTE (CE) e RIOCAP (RJ).
No evento houve entrega de certificados para os voluntários, apresentação de shows de forró, capoeira, dança do ventre e o lançamento da Primeira Edição do Projeto "Botecos Regionais".
Houve ainda a participação da Cruz Vermelha Internacional com a presença de membros de Honduras, Cabo Verde, Hungria e outras nações.
Fotos do Evento:
Grupo de Forró |
Grupo de Capoeira |
Grupo de Dança do Ventre |
Grupo de Voluntários |
Presidenta da Cruz Vermelha Brasileira: Rosely Pimentel Sampaio |
Voluntária da Bahia |
Voluntária do Maranhão |
Voluntária do Piaí |
Voluntário do Rio de Janeiro |
Nota da Cruz Vermelha Brasileira sobre furto do carro no Rio Grande do Sul
Conforme amplamente noticiado pela imprensa, a Cruz Vermelha Brasileira ratifica que, semana passada, foi furtada a Kombi da Filial do Rio Grande do Sul, placa IED 9708, Chassi 9BWZZZ231SP046386, identificada com a logo da instituição, com doações e coletes de identificação da Cruz Vermelha Brasileira. Comunicamos que nossos voluntários não visitam residências para solicitar qualquer tipo de doação. Caso alguém seja flagrado em atitude suspeita, trajando o símbolo que é de uso exclusivo da Cruz Vermelha, as autoridades competentes devem ser informadas imediatamente.
A Cruz Vermelha Brasileira é uma das 189 Sociedades Nacionais que compõem o Movimento Internacional de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Fundada em 5 de dezembro de 1908, é constituída com bases nas Convenções de Genebra, das quais o Brasil é signatário. É uma associação civil, sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, independente, declarada pelo governo brasileiro de utilidade pública internacional, de socorro voluntário, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde. Tem como missão atenuar o sofrimento humano, sem distinção de raça, sexo, nacionalidade, crença religiosa, condição social, gênero e opinião política.
Fonte: Cruz Vermelha - Por: Jorge Velloso
Secretário-geral da ONU condena veementemente o uso de armas químicas em conflito na Síria
Ban Ki-moon também reiterou que a comunidade internacional não irá tolerar qualquer uso de armas químicas e que os criminosos serão responsabilizados.
Profundamente perturbado com os contínuos relatos sobre o uso de armas químicas na Síria, bem como o uso de produtos químicos tóxicos, o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon condenou veementemente nesta quinta-feira (27) sua utilização por qualquer parte no conflito e salientou que toda a comunidade internacional tem a responsabilidade de levar os criminosos a julgamento.
Ban reiterou que uma resolução aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU no início deste mês representa um forte lembrete coletivo da comunidade internacional de que qualquer uso de armas químicas “não será tolerado e terá consequências”.
A resolução, acordada em 7 de agosto, deu SINAL verde para a criação de um mecanismo de investigação conjunto para identificar os responsáveis pela utilização de armas químicas na Síria. O mecanismo, estabelecido no período de um ano, com possibilidade de prorrogação futura, será encarregado de identificar “os indivíduos, entidades, grupos ou governos envolvidos no uso de produtos químicos como armas, incluindo cloro ou qualquer outro produto químico tóxico” na Síria, de acordo com o Conselho, que reiterou que os autores devem ser responsabilizados.
PNUD: Sai lista dos selecionados para voluntariado nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas
Para efetivar a participação, os 450 indicados devem passar por treinamento de 20 horas em Palmas (TO).
A Secretaria Municipal Extraordinária dos Jogos Indígenas (SEJI) divulgou a lista com os nomes das 450 pessoas selecionadas para trabalhar como voluntárias dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), que acontecem a partir do próximo dia 23 de outubro em Palmas, capital do Tocantins.
No total, foram mais de 1.200 inscritos de 24 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e de outros 10 países. O processo seletivo teve duas etapas: a primeira mediante o edital universal, que selecionou 180 voluntários de diferentes áreas de atuação e localidades, e a segunda, a cargo de três universidades brasileiras – Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Universidade Católica do Tocantins e Universidade Federal do Tocantins (UFT). Cada uma das instituições selecionou 90 nomes para a lista de voluntários, totalizando 450 indicados.
“A receptividade foi tão GRANDE, que tivemos que ampliar o número de vagas para o acesso universal, que inicialmente era de 90, para 180”, esclarece o secretário dos Jogos Indígenas, Hector Franco.
Para realizar as seleções, a assessora de assuntos indígenas do Comitê Indígena Intertribal (ITC), Taily Terena, explica que tiveram prioridade candidatos envolvidos com a causa indígena. “Outro quesito analisado foi experiência prévia em voluntariado. Também demos prioridade aos candidatos que falam mais de um idioma, pois vamos receber etnias internacionais. Por fim, priorizamos aqueles com maior disponibilidade de tempo”, pontua Taily.
ONU: Curitiba recebe especialistas internacionais para conhecer projeto inovador de testagem de HIV
O projeto “A Hora É Agora” foi lançado em Curitiba em novembro de 2014, visando a expansão da testagem rápida e gratuita de HIV entre a população mais vulnerável à infecção.
Técnicos e especialistas de importantes instituições nacionais e internacionais estarão em Curitiba entre 25 a 30 de agosto para conhecer melhor as atividades do Projeto “A Hora É Agora”. O objetivo da visita é conhecer a fundo as estratégias de intervenção e avaliar o potencial de reprodução da iniciativa nas áreas de testagem e aconselhamento às populações mais vulneráveis, além de aprofundar o processo de implementação e sustentabilidade da ação no âmbito governamental após o término do financiamento externo.
Com o apoio do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), o projeto “A Hora É Agora” foi lançado em Curitiba em novembro de 2014, visando a expansão da testagem rápida e gratuita de HIV entre aqueles mais vulneráveis à infecção, ou seja, jovens gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH).
A iniciativa traz abordagens inovadoras para facilitar a realização do teste. Entre elas, trailers equipados com laboratórios; testagem em uma organização não governamental de promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT) ; através da plataforma virtual www.ahoraeagora.org; e pelo aplicativo criado especificamente para o projeto.
Mais de dois mil testes foram entregues entre fevereiro e agosto de 2015, somente em resposta a pedidos realizados pelo website do projeto. Destes, 70% foram de homens que fazem sexo com homens, dos quais 44% fizeram o teste pela primeira vez na vida. Por dia, em média, mais de 70 pessoas pedem o kit de testagem para o HIV.
Participam da visita representantes do Ministério da Saúde, Centro de Doenças de Controle e Prevenção (CDC)/Atlanta, CDC/Haiti, CDC, USAID e Ministério da Saúde da República Dominicana, Organização Mundial da Saúde/Genebra, Centro de Referência e Treinamento em HIV/AIDS de São Paulo, Aids Healthcare Foundation, UNAIDS, Grupo Pela Vidda/Rio de Janeiro e Secretaria de Estado da Saúde do Rio GRANDE do Sul.
Mais de 300 mil migrantes e refugiados chegaram à Europa em 2015, alerta ACNUR
Apesar dos esforços coordenados de resgate, muitos continuam a morrer ao tentar atravessar o Mar Mediterrâneo. ONU pede mais coordenação da Europa para receber essa população.
O número de refugiados e migrantes que atravessaram o Mediterrâneo para chegar à Europa ultrapassou 300 mil pessoas este ano, anunciou a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) nesta sexta-feira (28). A cifra é superior à quantidade total que chegou ao continente no ano passado, estimada em 219 mil.
“Estima-se que 2.500 refugiados e migrantes morreram ou desapareceram este ano ao tentar a travessia para a Europa – comparados aos 3.500 que morreram ou desapareceram no Mediterrâneo em 2014”, disse a porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), Melissa Fleming.
Apesar dos esforços da operação conjunta europeia de busca e resgate que já salvou milhares de vidas (denominada ‘Frontex’), o Mar Mediterrâneo continua a ser a rota mais perigosa para refugiados e migrantes. Fleming alertou que, apenas nos últimos dias, três incidentes separados provocaram várias mortes.
Em um deles, perto da costa da Líbia, estima-se que 200 pessoas desapareceram. Em outro, 51 pessoas morreram sufocadas no porão de uma embarcação. Segundo relatos, os traficantes cobravam para permitir que os passageiros saíssem para respirar.
Apesar de os números serem esmagadores para a capacidade já estendida de alguns países receptores, como Grécia, Macedônia, Hungria, Sérvia ou Alemanha, a quantidade é administrável através da resposta colaborativa e coordenada em nível europeu, explicou o ACNUR. Por isso, todos os países europeus e a União Europeia devem atuar juntos para responder a crescente emergência e demonstrar responsabilidade e solidariedade.
ONU cobra de todos os países a assinatura de tratado que proíbe testes nucleares
No Dia Internacional contra Testes Nucleares, o secretário-geral Ban Ki-moon saudou as moratórias voluntárias em testes imposta por Estados-membros, mas ressaltou que isso não é o suficiente.
No quinto Dia Internacional contra Testes Nucleares, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, saudou as moratórias voluntárias dos testes com armas nucleares impostas por Estados-embros da Organização, mas destacou que estas não podem substituir um tratado juridicamente vinculativo.
“O Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares [CTBT] é essencial para a eliminação de armas nucleares”, disse Ban Ki-moon. “É uma vinculação jurídica, um meio verificável para restringir o desenvolvimento quantitativo e qualitativo das armas nucleares.”
A Assembleia Geral da ONU declarou 29 de agosto o Dia Internacional contra Testes Nucleares em dezembro de 2009, adotando uma resolução unânime para sensibilizar e educar “sobre os efeitos de explosões de testes de armas nucleares ou de quaisquer outras explosões nucleares e a necessidade de sua cessação como um dos meios de alcançar a meta de um mundo livre de armas nucleares”. O ano de 2010 marcou a comemoração inaugural do Dia.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Enviado da ONU na Líbia pede que líderes no país deem ‘empurrão final’ pela paz
O enviado especial da ONU pediu que as partes envolvidas superem a polarização política e divisão na Líbia para evitar o colapso total do país.
Com o processo de diálogo político apoiado pelas Nações Unidas na Líbia se aproximando de seus últimos estágios, “o tempo está se esgotando” para líderes de todos os lados e em todos os níveis darem o “empurrão final”, disse o chefe da Missão da ONU no país (UNSMIL) ao Conselho de Segurança na última quarta-feira (26).
“Superar a polarização política e divisão na Líbia não será uma tarefa fácil, a responsabilidade recai sobre os líderes da Líbia em todos os lados, e em todos os níveis, para dar o empurrão final em direção à paz”, disse Bernardino León, que também é o representante especial do secretário-geral para o país do Norte da África.
Se dirigindo aos 15 membros do Conselho, ele disse que a magnitude dos desafios não deve ser subestimada, nem os recursos necessários para tirar o país da beira da crise econômico e o colapso total das instituições do Estado.
Quinze meses desde o começo das operações militares em Bengasi, os confrontos têm gradualmente se transformado em “guerra de fossos” sem fim imediato previsto. Em todo território nacional, a escala do sofrimento humano é impressionante para um país com grandes reservas de petróleo e forte potencial econômico, disse León. Estima-se que 1,9 milhão de pessoas necessitam de ajuda urgente para suprir suas necessidades básicas de cuidados de saúde, o acesso aos alimentos é um grande problema para 1,2 milhão de pessoas.
ONU pede que autoridades evitem mais atrasos no julgamento de acusados de genocídio na Guatemala
Efraín Ríos Montt e José Mauricio Rodríguez Sánchez estão sendo julgados por genocídio e crimes contra a humanidade por seu papel na guerra civil da Guatemala, que durou de 1960 a 1996 e deixou mais de 200 mil mortos e desaparecidos.
Especialistas da ONU pediram nesta quinta-feira (27) às autoridades judiciais da Guatemala para “prevenir qualquer tentativa de interferência, obstrução da justiça ou manipulação da lei” no reinício do julgamento de genocídio do general ex-chefe de Estado, Efraín Ríos Montt, e do ex-chefe de inteligência, José Mauricio Rodríguez Sánchez.
Em um comunicado, o assessor especial das Nações Unidas sobre a Prevenção do Genocídio, Adama Dieng, e o relator especial sobre Justiça de Transição, Pablo de Greiff, fizeram o pedido para ordenar a retomada do processo anunciado para janeiro de 2016. O documento também foi endossado por outros quatro especialistas de direitos humanos da ONU.
Efraín Ríos Montt e José Mauricio Rodríguez Sánchez são acusados de cometer genocídio e crimes contra a humanidade por seu papel na guerra civil da Guatemala, que durou de 1960 a 1996 e deixou mais de 200 mil pessoas mortas ou desaparecidas.
“O momento é crítico”, disseram os especialistas. “A decisão de marcar a nova audiência para janeiro de 2016 não reflete a priorização decisiva que o caso merece. Os réus, testemunhas e vítimas estão envelhecendo. Duas testemunhas já morreram. Vítimas apenas pedem para ver que se faça justiça antes que elas morram.”
Os especialistas também chamaram a atenção para estratégias dilatadoras, abuso de recursos judiciais e alegadas ameaças e pressões contra juízes e procuradores envolvidos no caso, que, para eles, revelam graves falhas na administração da justiça na Guatemala.
Dieng e Greiff ainda questionaram a decisão do Tribunal de aplicar um procedimento especial, por causa do estado de saúde mental de Rios Montt, permitindo a representação por utor e com as audiências a portas fechadas. Não está claro, porém, por que este procedimento se aplica a ambos os réus, quando apenas Rios Montt foi declarado incompetente.
UNAIDS convida ONGs a participar de pesquisa mundial sobre resposta ao HIV
O preenchimento do questionário leva cerca de 15 minutos e a participação pode ser feita até 11 de setembro. Cada organização poderá preencher a pesquisa apenas uma única vez.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) quer saber como a sociedade civil organizada tem mobilizado recursos estratégicos nos últimos anos para promover a resposta ao HIV em nível comunitário. Esta análise será obtida por meio de uma pesquisa online feita em diversos idiomas, incluindo o português, cuja participação poderá ser feita até o próxmo dia 11 de setembro. O objetivo do levantamento é melhor compreender as tendências de financiamento das organizações não governamentais (ONGs) e, assim, apoiar o setor de forma estratégica na aceleração da resposta para o fim da epidemia até 2030.
“A pesquisa engloba tanto os recursos de financiamento externos quanto nacionais, recursos destinados para atividades programáticas específicas ou para suporte às necessidades organizacionais, além de outros temas importantes nesta área”, explica o assessor de Mobilização Social e Trabalho em Rede do UNAIDS Brasil, Cleiton Euzébio de Lima. “Esperamos que todas as organizações da sociedade civil engajadas na resposta contra a Aids participem da pesquisa, para que possamos obter o panorama mais completo possível a respeito da mobilização de recursos das ONGs em todo o mundo.”
O preenchimento do questionário leva cerca de 15 minutos. Na pesquisa, membros e apoiadores de ONGs com atuação na área de HIV e AIDS precisarão fornecer apenas estimativas sobre financiamentos e investimentos de sua organização, não sendo necessário que se faça uma revisão detalhada destas informações. Cada organização poderá preencher a pesquisa apenas uma única vez.
A pesquisa está disponível em cinco idiomas, incluindo português. Acesse a pesquisa em português neste link:https://pt.surveymonkey.com/r/FFFN7JQ
ONU pede a Venezuela e a Colômbia que resolvam tensões fronteiriças através do diálogo
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) manifestou sua preocupação após deportações de colombianos da Venezuela e o fechamento de vários pontos da fronteira.
O escritório de direitos humanos da ONU enviou, nesta sexta-feira (28), um apelo aos governos da Colômbia e da Venezuela no qual pede que resolvam suas diferenças através do “diálogo e discussões tranquilas, baseados firmemente nas obrigações do direito internacional e o direito dos refugiados”. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) manifestou sua preocupação após as deportações de colombianos da Venezuela e as crescentes tensões na fronteira entre ambos países, após o fechamento de vários pontos da fronteira.
“Estamos preocupados com a declaração de ‘estado de emergência’ em seis municípios fronteiriços no estado de Táchira, na Venezuela”, disse a porta-voz Ravina Shamdasani do ACNUDH em Genebra (Suíça).
A ONU também instou as autoridades venezuelanas a garantir que os direitos humanos de todos os indivíduos afetados sejam plenamente respeitados no contexto de qualquer deportação. O ACNUDH continuará a monitorar de perto a situação e afirmou estar pronto para aconselhar as autoridades venezuelanas e colombianas, concluiu Shamdasani.
Comitê da ONU sobre direitos das pessoas com deficiência conclui avaliação do Brasil
O Comitê deve divulgar suas observações sobre a avaliação do Brasil no dia 4 de setembro. O país foi representado pelo ministro Pepe Vargas e representantes de entidades governamentais e da sociedade civil.
O Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD) concluiu, nesta quarta-feira (26),sua avaliação sobre os progressos e desafios do Brasil para a implementação da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
A avaliação consistiu em um diálogo interativo entre os especialistas co Comitê da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e uma delegação do Estado brasileiro. O encontro aconteceu em Genebra (Suíça) entre 25 e 26 de agosto e a reunião foi encabeçada pela presidente do CRPD, Maria Soledad Cisternas Reyes.
O Brasil foi representado pelo ministro chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas e por representantes de ministérios, governos estaduais e municípios, além de membros do Congresso Federal, do Judiciário, do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Missão Permanente do Brasil ante o Escritório da ONU em Genebra.
Entre os assuntos tratados na reunião estão a harmonização das leis nacionais com as disposições da Convenção; a participação e inclusão das pessoas com deficiência; e as medidas a favor das pessoas com deficiência na organização dos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016.
O Comitê também perguntou sobre programas desenvolvidos no Brasil em termos de accessibilidade, além da discriminação e violência contra mulheres, crianças e indígenas com deficiência, entre outros temas.
Para saber mais sobre a avaliação, como o relatório (na íntegra) apresentado pelo Estado brasileiro ao CRPD, além de informações fornecidas por ONGs e outros documentos da sessão, acesse: http://goo.gl/xvkII5
O Comitê deve divulgar suas observações sobre a avaliação do Brasil no dia 4 de setembro.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Agência da ONU leva ajuda alimentar a mais de 400 mil vítimas de enchentes em Mianmar
As pessoas atingidas pelas inundações e atendidas pelo Programa Mundial de Alimentos ‘são acessíveis apenas a pé, depois que enchentes e deslizamentos destruíram estradas em todo o país’.
O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) está agora entregando arroz, feijão, óleo de cozinha e sal para mais de 400 mil pessoas afetadas pelas inundações em Mianmar e “acessíveis apenas a pé, depois que enchentes e deslizamentos destruíram estradas em todo o país”, disse a agência nesta quarta-feira (26).
Mais de 1,7 milhão de pessoas em Mianmar foram afetadas por inundações e deslizamentos de terra, como resultado de fortes chuvas de monções desde o início de agosto. Num comunicado de imprensa emitido em Yangon, Myanmar, o PMA disse que 12,3 milhões de dólares são urgentemente necessários para atender às necessidades de resposta à inundação.
Os esforços de ajuda de emergência começaram no início deste mês, 48 horas após a declaração do presidente do estado de catástrofe natural, disse o PMA, acrescentando que com a disponibilização de transporte gratuito pelas companhias aéreas governamentais e locais, mais de 2,5 mil toneladas de alimentos foram entregue às áreas afetadas pela enchente até agora.
No Conselho de Segurança, chefe humanitário da ONU pede ação para dar fim à crise síria
Desde que o conflito começou, há quatro anos, mais de 250 mil pessoas foram mortas na Síria e mais de um milhão de pessoas feridas, disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien.
O chefe humanitário das Nações Unidas pediu nesta quinta-feira (27) ao Conselho de Segurança da ONU para fazer tudo o que estiver em seu alcance para obter uma solução política que acabe com o conflito na Síria, descrevendo o imenso sofrimento e destruição que ele testemunhou durante uma visita recente.
“É difícil encontrar palavras que descrevam de forma justa a profundidade do sofrimento que os sírios enfrentam diariamente. Tendo acabado de voltar do país, eu mesmo vi um lampejo desta realidade sombria”, disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien.
Desde que o conflito começou, quatro anos atrás, mais de um quarto de milhão de pessoas foram mortas na Síria e mais de um milhão de pessoas feridas, disse O’Brien aos 15 membros do Conselho.
Ele lembrou que outras 7,6 milhões de pessoas foram deslocadas no interior do país; mais de um milhão de pessoas tiveram de deixar suas casas só este ano; e uma cifra superior a quatro milhões fugiram através das fronteiras em uma busca desesperada pela sobrevivência e um futuro, colocando os países de acolhimento e as comunidades sob uma pressão que está a ponto de romper.
Durante o primeiro semestre de 2015, as agências da ONU e organizações não governamentais prestaram assistência alimentar para 5,9 milhões de pessoas em média por mês; remédios e suprimentos para 9 milhões de pessoas; água e saneamento para mais de 5 milhões de pessoas; e suprimentos de primeiros socorros para mais de 4 milhões de pessoas. “Embora estes números sejam significativos, lamento dizer que muito mais poderia ser alcançado se fosse permitido o acesso sem restrições”, disse O’Brien.
Projeto Cruz Vermelha VIVA foi um sucesso no Maranhão com o apoio do MARACAP
A Cruz Vermelha Brasileira (CVB) contou com a caravana de 250 universitários de diversas áreas para atuar em 27 cidades dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro, como parte integrante do projeto Cruz Vermelha VIVA, que permite que os alunos voluntários levem seus conhecimentos a populações socialmente vulneráveis. O Projeto conta com uma parceria da INVESTCAP e os produtos por ela credenciados: MARACAP (MA), VITORIACAP (BA), KARIRI DA SORTE (CE) e RIOCAP (RJ).
As ações foram realizadas no período de 17.07 a 01.08 e todos que participaram do Projeto passaram por uma triagem, treinamento e curso de capacitação, toda essa preparação com o objetivo de prestar serviços de apoio comunitário através de atendimentos, atividades, orientação e prevenção. No Maranhão o projeto foi realizado em parceria com o MARACAP e contou com cerca de 80 voluntários divididos em equipes multidisciplinares com 10 pessoas por equipe, atuando nos municípios de São Luís (nas regiões específicas da Cidade Olímpica, Itaqui-Bacanga e Vila Vitória), São José de Ribamar, Presidente Juscelino, Bacabal, Santa Inês e Caxias.
Uma prova da importância da ação para a sociedade é o sucesso que foi no município de Bacabal, que com todo o apoio logístico da Prefeitura de Bacabal, que forneceuALOJAMENTO, alimentação e transporte, o que colaborou para a percepção sobre a situação de cada comunidade e suas necessidades emergenciais (Saneamento, Água, Energia Elétrica, Estradas e etc.). Nessa região foram realizados diversos atendimentos como testagens, formação de primeiros socorros, atividades recreativas, cultivo de hortas, e diversas palestras educacionais, que beneficiaram o povoado de Centro do Cirilo, as comunidades Cajueiro, Bela Vista, Fala Cantando, Sincorá, Terra Santa, Seco das Mulatas, Sobradinho, Vila São Francisco, Campo Redondo e mais 11 localidades que receberam a visita dos membros da Cruz Vermelha.
Todos os demais municípios contemplados pelo Projeto da Cruz Vermelha Brasileira contaram de alguma forma com o apoio das suas referidas prefeituras, que compreendem a importância de levar cada vez mais conhecimento à população, ensinando de forma simples como é possível identificar os problemas básicos e os recursos locais para resoluções, como dinamizar a comunidade, incentivar a valorização dos recursos locais, além de proporcionar outra visão sobre expectativa de vida com informações úteis de prevenção, dicas de saúde e educação. Esta foi apenas a primeira edição do Projeto Cruz Vermelha Viva, que já está planejando outra edição com maior amplitude para Janeiro de 2016.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Rio cria cotas para negros em concurso para juiz e inclui critério de renda
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) aprovou nesta semana resolução que reserva até 20% das vagas em concursos de juiz para quem se declarar preto ou pardo. Para disputar as cotas, porém, o tribunal exigirá também que o candidato comprove renda familiar máxima de 1,5 salário mínimo, cerca de R$ 1,2 mil, e atinja nota de corte mínima. A previsão é que o próximo concurso seja anunciado em setembro, com cerca 100 vagas.
Juntamente com o Tribunal de Justiça da Bahia, o TJ-RJ é um dos primeiros a cumprir resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, em junho, aprovou a reserva de pelo menos 20% de vagas para negros nos concursos. A decisão foi tomada depois de um censo interno revelar que 4% dos magistrados se declararam pardos, 1,4% pretos e apenas 0,1% índios.
De acordo com o presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, a aprovação das cotas pelos desembargadores só foi possível após a inclusão do critério de renda, que não constava da resolução do CNJ. Segundo ele, a medida repara discriminação histórica de negros, que ainda não conseguiram atingir melhor nível de vida.
“O tribunal resolveu avançar também nesse aspecto, não adotar somente o critério de etnia, mas o de carência econômica”. Segundo Carvalho, os magistrados entendem que negros ricos não sofrem a mesma discriminação que os pobres. “Um afrodescendente privilegiado, na classe média alta, consegue superar a discriminação por causa do status econômico.”
O presidente da Comissão de Igualdade Racial da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro, Marcelo Dias, considerou a decisão um avanço. Porém, lembrou que o Executivo Federal, ao instituir cotas nos concursos, descartou o critério econômico. “A exigência de renda familiar de 1,5 salário mínimo é muito baixa. Pode limitar a entrada”, alertou.
Mesmo assim, para Dias, a resolução abre as portas à população negra. “O Poder Judiciário é o que menos tem negros, é basicamente branco". Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal, depois de 125 anos de criação, teve um ministro negro e hoje não tem mais nenhum.
O advogado e ativista Humberto Adami, que atua em causas relacionadas ao racismo e já foi ouvidor da Secretaria de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), também comemorou. Na opinião dele, com a entrada de mais negros na magistratura é possível gerar, além de um equilíbrio de perfis na carreira, mais sensibilidade em processos que envolvam casos de discriminação.
*Colaborou Nanna Pôssa, repórter do Radiojornalismo Isabela Vieira* - Repórter da Agência Brasil
*Colaborou Nanna Pôssa, repórter do Radiojornalismo Isabela Vieira* - Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Missão da ONU no Afeganistão condena ataque suicida em Cabul
O ataque suicida na capital do país, no último sábado (22), matou 12 pessoas e feriu pelo menos 88, incluindo 13 crianças e 21 mulheres.
A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) condenou no último domingo (23) “nos mais fortes termos” o ataque suicida em Cabul, capital do Afeganistão, que matou 12 pessoas e feriu pelo menos 88, incluindo 13 crianças e 21 mulheres, no último sábado (22).
“Mais uma vez os elementos antigoverno realizaram um ataque suicida usando um carro cheio de explosivos em uma área movimentada de Cabul, em total desrespeito pelas vidas de civis afegãos”, lamentou o vice-representante especial do secretário-geral para o Afeganistão, Tadamichi Yamamoto.
O ataque, direcionado a um comboio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), foi realizado em uma rua da área de Macorayan, em Cabul, em horário de movimentação e na frente de um hospital privado, explicou o comunicado de imprensa. Estendendo suas condolências às famílias dos mortos e desejando uma rápida recuperação para os feridos, a Missão da ONU reafirmou o seu “apoio contínuo” para o povo do Afeganistão.
No Chade, brasileiro descreve sua experiência no auxílio a mais de 400 mil refugiados
Após uma sequência de tensões políticas e guerras civis, o Chade finalmente parece desfrutar da paz. No país há quatro meses, o brasileiro Bernardo dos Santos, do ACNUR, conta os impactos dos conflitos nos países vizinhos à estabilidade da nação e como as ofensivas do Boko Haram intensificaram a chegada de refugiados ao país.
Ao leste, o Sudão. Ao norte, a Líbia. Ao sul, a República Centro-Africana. E no sudeste, a Nigéria. No meio de todas essas crises se encontra o Chade, um país sem acesso ao mar e considerado um dos menos desenvolvidos do mundo. Diferente de seus vizinhos, desde 2008 o país vive um período de harmonia, marcado por forte crescimento econômico, graças à exploração de petróleo.
Em menos de uma década, a nação se reinventou. Desde sua independência, em 11 de agosto de 1960, viveu uma sucessão de guerras civis e disputas de poder inter-religiosas. Hoje, no entanto, passou a representar um porto-seguro para 452.897 refugiados da região, segundo os números oficiais do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR). Quem conta é o brasileiro Bernardo dos Santos, que há quatro meses trabalha no país ajudando a dar visibilidade a esta causa.
Na área de relações externas do ACNUR no Chade, Bernardo traduz em palavras o trabalho árduo realizado em campo com o objetivo de angariar apoio político e financeiro para as operações humanitárias. Em seu dia a dia reúne dados e especificações técnicas para convertê-los em “uma linguagem facilmente compreensível para o público em geral e para as autoridades engajadas”, explica.
Formado em ciência política na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bernardo conta que trabalhar a favor da paz, da reconstrução pós-conflito, dos direitos humanos e do direito humanitário foram as principais motivações que o levaram a navegar neste rumo. Após passar por Timor Leste e República Democrática do Congo com a ONU, Bernardo hoje vive na capital chadiana de N’Djamena, onde diariamente lida com a realidade daqueles que, para conservar a vida, abandonaram todo no Sudão, República Centro-Africana e Nigéria.
Primeira missão à zona de conflito
Em sua primeira viagem para conhecer a realidade dos deslocados, Bernardo visitou uma das zonas mais perigosas do país, onde, no campo de refugiados de Dar es Salam, homens, mulheres e crianças tentam recomeçar. Nas margens do Lago Chade, desde 2013 esta área transformou-se em porta de entrada para um fluxo cada vez mais constante de refugiados que fogem a violência imposta à região pelo grupo extremista Boko Haram.
Segundo Bernardo, o número estimado de refugiados da Nigéria, Níger e Camarões desde 2013 nesta localidade é de mais de 14 mil pessoas.
“Deste total, o ACNUR acolhe 7.139 em uma área chamada de Dar es Salam”, sublinhou Bernardo, explicando que o restante dessa população prefere viver fora do campo para continuar suas atividades de pastoreio e pesca. “A todos, o ACNUR oferece apoio material e alimentar irrestrito”, complementou.
As condições de vida inóspitas e escassos recursos sensibilizaram o brasileiro, que destacou a resiliência dos novos habitantes dessas terras.
“A característica mais marcante dessa área é definitivamente o Sahel, última faixa de parca vegetação antes do deserto do Saara. A temperatura média é de 42 graus à sombra. A vegetação não é abundante, uma vez que a flora é de esparsos arbustos baixos e poucas folhas”, descreveu. “Mesmo sabendo que as populações que lá se refugiam são em sua maioria nômades e acostumadas a lidar com essas condições, não é fácil vê-las vivendo em abrigos temporários, alheias aos seus meios de sobrevivência, em grande parte traumatizadas pelo conflito que as fizeram fugir e com poucas perspectivas de retorno às suas antigas vidas.”
Confiança na paz
Nesta região, o exército do Chade empreendeu ofensivas recentemente contra o Boko Haram em um esforço regional para extinguir o grupo extremista, que tem deixado no país um rastro brutal de ataques. Em junho, as hostilidades chegaram à capital N’Djamena, que sofreu uma série de ataques que deixaram mais de 50 mortos e 100 feridos.
“Não é ainda possível avaliar se a ofensiva contra o Boko Haram na região do Lago Chade terá sucesso. Os elementos do Boko Haram são em grande parte do grupo étnico Boudouma, nativos da área, que é hoje teatro de operações militares e possuem profundo conhecimento do terreno onde lutam”, descreveu Bernardo.
Apesar do cenário conturbado, há esperança da população local no processo de estabilidade e paz dentro do país, pontuou Bernardo.
“Há equilíbrio de interesses dentro das elites nacionais e a população, ainda traumatizada com o passado recente e tendo como referência três países vizinhos ainda em crise. Elas estão satisfeitas com a sensação de paz e estabilidade”, disse. “A presença do Boko Haram na região do Lago Chade não parece colocar em questão a capacidade do governo de proteger o país e os métodos radicais e indiscriminados deste grupo não criam sensação de conflito inter-religioso”, concluiu.
Ele lembrou que o país protege refugiados centro-africanos e sudaneses há mais de dez anos, fazendo com que a necessidade destas populações tenha se convertido de “emergencial para cotidiana”. Desde 2012 o governo lidera iniciativas para torná-los mais autossuficientes e integrados à sociedade chadiana, citou Bernardo, que destacou o compromisso do país para não deixar que os campos de refugiados se transformem em uma solução permanente.
“O programa oferece treinamento profissional em áreas como carpintaria, metalurgia, mecânica e costura, assim como em culturas agrícolas, para que estas populações possam aos poucos tornarem-se independentes de ajuda humanitária”, contou. “O governo do Chade não mede esforços para ajudar estas populações e autoriza o uso de terrenos aráveis para plantio e integra as escolas e os centros de formação profissional para refugiados em seu sistema nacional.”
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