A Anistia Internacional fez hoje (30) – Dia das Pessoas Desaparecidas – um apelo a governos e a autoridades para que deixem de usar o desaparecimento forçado para silenciarem e amedrontarem críticos e opositores. A entidade pediu ainda que os governos que recorram a essa prática sejam pressionados internacionalmente.
“Oferecemos nosso apoio a todas as vítimas e famílias das pessoas desaparecidas à força e ilegalmente detidas pelas autoridades estatais em todo o mundo. Os governos dos países onde estão ocorrendo os desaparecimentos forçados devem ser ainda mais pressionados para acabar com esta prática abominável”, destacou a entidade em nota.
A Anistia Internacional ressaltou que os desaparecimentos forçados costumam seguir um padrão. Depois de presas, as vítimas raramente são levadas a juízo, e não têm o “crime” ou a detenção registrados oficialmente. “Uma vez longe da vista do público, as pessoas submetidas a desaparecimentos forçados correm grande risco de maus-tratos, tortura e até mesmo a morte”, explicou o texto.
Segundo a entidade, somente na Síria, cerca de 85 mil pessoas foram desaparecidas à força de 2011 a 2015. Os casos documentados pela organização incluem como vítimas não apenas opositores políticos, defensores dos direitos humanos e ativistas, como professores e servidores civis.
A organização destaca também o desaparecimento de cerca de 25 mil pessoas no México desde 2007, quase a metade delas na administração do atual presidente, Enrique Peña Nieto. O caso mais conhecido foi o desaparecimento de 43 estudantes de uma escola rural de formação de professores em Ayotzinapa, no estado de Guerrero. Os estudantes estavam a caminho de protestos contra as reformas educacionais do governo quando foram atacados por policiais e pistoleiros em Iguala.
No Sri Lanka, mais de 10 mil pessoas continuam desaparecidas, segundo a Anistia Internacional, seis anos após o fim do conflito entre os Tigres Tâmil e as Forças Armadas do país. Poucos casos foram resolvidos e há relatos, segundo a organização, de intimidação contra as famílias que questionaram o paradeiro de seus entes.
Edição: Wellton Máximo Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
A Anistia Internacional fez hoje (30) – Dia das Pessoas Desaparecidas – um apelo a governos e a autoridades para que deixem de usar o desaparecimento forçado para silenciarem e amedrontarem críticos e opositores. A entidade pediu ainda que os governos que recorram a essa prática sejam pressionados internacionalmente.
“Oferecemos nosso apoio a todas as vítimas e famílias das pessoas desaparecidas à força e ilegalmente detidas pelas autoridades estatais em todo o mundo. Os governos dos países onde estão ocorrendo os desaparecimentos forçados devem ser ainda mais pressionados para acabar com esta prática abominável”, destacou a entidade em nota.
A Anistia Internacional ressaltou que os desaparecimentos forçados costumam seguir um padrão. Depois de presas, as vítimas raramente são levadas a juízo, e não têm o “crime” ou a detenção registrados oficialmente. “Uma vez longe da vista do público, as pessoas submetidas a desaparecimentos forçados correm grande risco de maus-tratos, tortura e até mesmo a morte”, explicou o texto.
Segundo a entidade, somente na Síria, cerca de 85 mil pessoas foram desaparecidas à força de 2011 a 2015. Os casos documentados pela organização incluem como vítimas não apenas opositores políticos, defensores dos direitos humanos e ativistas, como professores e servidores civis.
A organização destaca também o desaparecimento de cerca de 25 mil pessoas no México desde 2007, quase a metade delas na administração do atual presidente, Enrique Peña Nieto. O caso mais conhecido foi o desaparecimento de 43 estudantes de uma escola rural de formação de professores em Ayotzinapa, no estado de Guerrero. Os estudantes estavam a caminho de protestos contra as reformas educacionais do governo quando foram atacados por policiais e pistoleiros em Iguala.
No Sri Lanka, mais de 10 mil pessoas continuam desaparecidas, segundo a Anistia Internacional, seis anos após o fim do conflito entre os Tigres Tâmil e as Forças Armadas do país. Poucos casos foram resolvidos e há relatos, segundo a organização, de intimidação contra as famílias que questionaram o paradeiro de seus entes.
Edição: Wellton Máximo Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
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