domingo, 13 de setembro de 2015

Enviado da ONU pede a palestinos que usem encontro entre grupos para promover unidade política

A primeira reunião do Conselho Nacional da Palestina em 20 anos reunirá mais de 700 membros de diferentes grupos palestinos. Para enviado especial, a unidade política representa primeiro passo para a solução de dois Estados: Palestina e Israel.
Povo em um mercado da Cisjordânia, na cidade de Ramala. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel
Povo em um mercado da Cisjordânia, na cidade de Ramala. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel
O Coordenador Especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Médio Oriente pediu, nesta quarta-feira (09), a todos os líderes palestinos e facções para aproveitar a oportunidade proporcionada pelo adiamento da reunião do Conselho Nacional da Palestina e tomar medidas construtivas para atingir a unidade política e dar um passo importante no estabelecimento de uma solução de dois Estados – Palestina e Israel.
“Isso mostra liderança e sabedoria em proporcionar o tempo adequado para consultar todas as facções durante a preparação da sessão ordinária, o que deve fortalecer a unidade e traçar o caminho a seguir”, disse Nickolay Mladenov, que recomendou que as partes construam uma aliança palestina baseada nos princípios da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), como único e legítimo representante do povo palestino.
A reunião do Conselho havia sido programada para acontecer na próxima semana, na cidade de Ramala, Cisjordânia, de acordo com relatos da mídia. Uma nova data ainda não teria sido definida para o que será a primeira reunião do Conselho, com mais de 700 membros, em 20 anos.
“Este será um passo importante no sentido de acabar com a ocupação e obtendo uma solução justa e duradoura com base em dois Estados – Palestina e Israel”, acrescentou Mladenov. Anteriormente, vários representantes da ONU sublinharam a necessidade que todos os grupos palestinos resolvam suas diferenças para encontrar um terreno comum, com base na não violência e reconciliação, para alcançar a unidade nacional que viabilizaria a solução de dois Estados.

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