Os casos de raiva humana caíram mais de 95% desde 1980 na região, porém ainda são relatados em alguns países, como no Brasil.
Representantes dos países da região das Américas, especialistas e outros parceiros estratégicos se comprometeram a fortalecer as ações para avançar rumo à eliminação da raiva humana transmitida por cães. O compromisso foi assumido durante a 15ª Reunião de Diretores de Programas de Raiva nas Américas (REDIPRA 15), dias antes do Dia Mundial da Raiva, comemorado a cada 28 de Setembro.
Os casos de raiva humana caíram mais de 95% desde 1980 na região, porém ainda são relatados em alguns países. Durante julho de 2014 a Junho de 2015, foram notificados 13 casos de raiva humana na Bolívia, Haiti, Guatemala, Brasil e República Dominicana. Também foram notificados casos de raiva canina, até em áreas consideradas livres da doença.
“A região das Américas fez grandes avanços no controle da raiva, por isso não podemos baixar a guarda e permitir a reintrodução de uma doença que é completamente evitável”, disse o diretor do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA) da Organização de Saúde/Organização Pan-Americana de Saúde Global (OPAS/OMS), Ottorino Cosivi.
Sobre a raiva
A raiva é uma doença causada por um vírus transmitido aos seres humanos por meio de picadas ou arranhões de animais infectados (principalmente cães e animais silvestres como, por exemplo, morcegos). Existem vacinas seguras e eficazes para previnir a raiva nos animais, assim como vacinas para uso humano que devem ser administrada antes e depois do contato com o animal. Caso tenha sido ferido por algum animal infectado, a limpeza da ferida e a vacinação imediata evitam, na maioria dos casos, o início da doença e da morte.
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