sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Diretora-geral da UNESCO se encontra com cinco etnias brasileiras no Rio de Janeiro

Em visita ao Museu do índio, Irina Bokova conheceu representantes dos Paresi, Karajá, Enawene Nawê, Maxakali e Kaiapó. O evento contou também com a participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira.
Diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova visitou o Museu do Índio nesta segunda-feira (21).
Diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova visitou o Museu do Índio nesta segunda-feira (21).
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova,visitou o Museu do Índio nesta segunda-feira (21), no Rio de Janeiro. A dirigente da agência entregou aos representantes de cinco etnias brasileiras os novos materiais produzidos pelo Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas (PROGDOC).
“Cada língua que desaparece é toda uma memória, toda uma cultura que desaparece”, destacou Bokova, que se encontrou com membros das etnias Paresi, Karajá, Enawene Nawê, Maxakali e Kaiapó. A visita contou também com a participação do cacique Akijaboro Kayapó, do ministro da Cultura, Juca Ferreira, e do presidente da FUNAI, João Pedro Gonçalves da Costa.
“Não haverá democracia no Brasil se nós não definirmos um papel importante para os povos indígenas dentro da nossa sociedade, garantindo seus territórios, garantindo a possibilidade de preservação das suas tradições e aparelhando-os para que eles possam alcançar uma relação de igual para igual com a sociedade nacional”, afirmou o ministro da Cultura.
Além de trabalhar com a documentação de modos de vida e culturas indígenas, o PROGDOC também se envolve na formação de pesquisadores indígenas e na criação de arquivos digitais nas aldeias. O projeto beneficia 35 etnias por todo o país e já realizou 331 oficinas de vídeo, de texto e de qualificação de acervo, desde sua criação em 2009.

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