Desde janeiro de 2015, 131 incidentes de segurança envolvendo trabalhadores humanitários e membros da força de paz foram registrados, incluindo sequestros, ataques armados e crimes.
Representantes da ONU no Sudão do Sulcondenaram veemente, nesta quinta-feira (10), o ataque contra trabalhadores humanitários que voltavam de uma missão de rotina no Oeste de Darfur. Nesta terça-feira (08), dois atiradores desconhecidos montaram uma emboscada contra o carro na localidade de Kreinik que levava dois funcionários do Ministério da Saúde e um médico da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os três saíram ilesos do ataque, mas o motorista e o segurança morreram no incidente.
“A insegurança continua a obstruir as operações dos corajosos trabalhadores humanitários em Darfur, como demonstrado neste ato violento de terça-feira”, disse a coordenadora residente e humanitária da ONU no Sudão, Marta Ruedas. “Mais de 2,5 milhões de pessoas vulneráveis em Darfur precisam de alguma forma de assistência humanitária, no entanto, os trabalhadores humanitários enfrentam perigo diariamente.”
A representante da OMS no país, Naeema Hassan al-Gaseer, também condenou o ataque e reiterou que os serviços de saúde são uma parte essencial do trabalho humanitário e que os agentes de saúde trabalham arduamente para poder prover esse direito básico às populações mais vulneráveis do país.
A localidade de Kreinik hospeda mais de 80 mil pessoas deslocadas e é uma das áreas no Oeste do Darfur com maior necessidade de assistência. Desde janeiro de 2015, 131 incidentes de segurança envolvendo trabalhadores humanitários e membros da força de paz foram registrados, incluindo sequestros, ataques armados e crimes.
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