Em conferência em Nova York, mulheres do Iraque, Quênia e Nigéria compartilham suas experiências na luta ao terrorismo em seus países.
O diretor executivo do Comitê de Direção Executiva Antiterrorista da ONU (CTED), Jean-Paul Laborde, afirmou, em coletiva de imprensa em Nova York, nesta quarta-feira (09), que as mulheres precisam receber maior atenção por parte das instituições, para que sejam empoderadas e lutem contra o terrorismo.
“Grupos terroristas como Daesh (Estado Islâmico), Boko Haram e Al Shabaab estão se tornando cada vez mais criativos nas suas estratégias, incluindo mais mulheres para assumir um papel ativo em suas operações criminosas”, declarou o diretor do CTED.
De acordo com Laborde, milhares de mulheres no Iraque, Quênia e Nigéria foram sequestradas por grupos terroristas. Para contar histórias de combate à atuação desses grupos, três mulheres desses países foram convidadas para a conferência. Dentre elas, Hanaa Edwar, uma ativista do Iraque, que enfatizou como a ausência de segurança e estabilidade no seu país desde 2003 enfraqueceu as instituições, criou o caos e aumentou o número de milícias.
A ativista explicou que os crimes de gênero, com uso de violência sexual, têm sido usados como ferramenta pelos terroristas. Como resultado, muitas mulheres se suicidam por se sentirem desprotegidas. “Eu sinto esperança ao perceber o crescimento do movimento feminino e da sociedade civil contra o terrorismo e o extremismo”, ressaltou Edwar.
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