quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Bahia é primeiro estado a aderir Década Internacional de Afrodescendentes da ONU

Para ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), A Década Internacional de Afrodescendentes é estratégia para superação de racismo no país.
Foto: UNFPA
Foto: UNFPA
Bahia é o primeiro estado brasileiro a aderir à Década Internacional de Afrodescendentes promovida pelas Nações Unidas. O governador da Bahia, Rui Costa, e a secretária de Promoção da Igualdade Racial, Vera Lúcia Barbosa assinaram decreto que criou a Década Estadual Afrodescendente na segunda-feira (21). O evento contou com a presença da ministra da SEPPIR, Nilma Lino Gomes, entre outras autoridades.
Nele foram acordadas iniciativas de intercâmbio entre professores brasileiros e moçambicanos e a criação de um Grupo de Trabalho para cooperar na elaboração do plano de ação para o desenvolvimento de atividades no Estado. A estratégia é firmar compromisso com a inclusão social e redução das desigualdades raciais.
Ainda, em cerimônia, O município de Salvador aderiu ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) na terça-feira (22), que faz parte da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR). O projeto visa a implementar políticas para enfrentar a desigualdade racial. A assinatura reforçou o trabalho já realizado pela cidade na atuação contra o racismo.
O encontro ressaltou a importância da Década Internacional de Afrodescendentes promovida pela ONU e também contou com a presença de Nilma Nilo Gomes, do prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas Para a Infância (UNICEF).
Para Nilma Lino Gomes, o Sinapir é resultado de um “processo histórico de luta e inovação da política brasileira.” A ministra destacou a Década Internacional de Afrodescendentes como estratégia para a promoção da igualdade e avanços no desenvolvimento do país a partir de três dos seus eixos importantes “a justiça, o reconhecimento e o desenvolvimento”, acrescentou.

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