Yukiya Amano, diretor da Agência Internacional AIEA, visitou instalações nucleares da área militar de Parchin. No local, foram coletadas amostras que vão ajudar a esclarecer dúvidas sobre as atividades nucleares no país.
Diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Yukiya Amano visitou o Irã para conduzir verificações em instalações nucleares. Diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Yukiya Amano visitou o Irã para conduzir verificações em instalações nucleares.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) das Nações Unidas, Yukiya Amano, destacou nesta segunda-feira (21) os avanços nas questões pendentes entre a organização internacional e o Irã para a verificação do programa nuclear iraniano. Amano viajou ao país durante o fim de semana, para visitar as instalações nucleares da área militar de Parchin. Foi a primeira vez em que agentes da AIEA puderam conhecer o local, antes monitorado apenas por imagens de satélite.
“Eu relatei (ao Quadro da AIEA) sobre minha visita a uma localidade particular nas instalações de Parchin, o que, como eu disse muitas vezes, é importante para esclarecer questões relacionadas às possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã”, afirmou o dirigente em pronunciamento.
Segundo Amano, não foram encontrados equipamentos no complexo nuclear, que está sendo reformado. Antes da chegada do diretor, agentes da AIEA puderam coletar amostras ambientais do lugar, que vão ajudar nas investigações. “Conforme afirmei em meus relatórios para o Quadro, o trabalho extensivo que foi conduzido no local desde o início de 2012 dificulta a habilidade da Agência de conduzir uma verificação efetiva”, explicou.
Apesar das tensões no passado, o momento atual foi celebrado como significativo no processo de abertura do país às negociações com a comunidade internacional. Em julho de 2015, o Irã e a ONU assinaram um plano de ação que prevê maior transparência e acesso à informação para as verificações da AIEA. As investigações da agência vêm sendo realizadas no âmbito dessa cooperação, que conta com o apoio de mais seis países: Reino Unido, França, Estados Unidos, Alemanha, China e Rússia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário