quarta-feira, 2 de setembro de 2015

‘Falta de fundos na Síria pode marcar a diferença entre a vida e a morte’, afirma chefe humanitário da ONU

“As agências de ajuda receberam apenas um terço do financiamento necessário para o Plano de Resposta da Síria 2015 e Plano Regional de Refugiados e Resiliência”, disse o subsecretário-geral da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien.
Um comboio do Programa Mundial de Alimentos (PMA) carregando suprimentos para o nordeste da Síria. Foto: PMA/Hani Al Homsh
Um comboio do Programa Mundial de Alimentos (PMA) carregando suprimentos para o nordeste da Síria. Foto: PMA/Hani Al Homsh
“A falta de fundos pode ter resultados desastrosos sobre a população Síria tanto dentro do país quanto aqueles que cruzaram as fronteiras para os países vizinhos”, disse o subsecretário-geral da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien, terça-feira (1), na quinta reunião do grupo de doadores para o país, no Kuwait. “As agências de ajuda receberam apenas um terço do financiamento necessário para o Plano de Resposta da Síria 2015 e Plano Regional de Refugiados e Resiliência”.
Apesar das agências de socorro continuarem alcançando as pessoas impactadas pelo conflito na Síria, as necessidades de 7,6 milhões de pessoas deslocadas pela guerra e das outras 4 milhões que buscaram abrigo em países vizinhos são “maiores do que nunca” e a maior crise humanitária do mundo parece destinada a deteriorar-se ainda mais a menos que seja encontrada uma solução política, disse O’Brien.
Graças às “generosas contribuições” pelos principais doadores e apesar das condições “difíceis e perigosas” dentro da Síria que mataram 79 trabalhadores humanitários desde março de 2011, as agências humanitárias continuam na região oferecendo ajuda a milhões de pessoas em necessidade. O’Brien destacou que a “escassez de financiamento na Síria pode marcar a diferença entre a vida e a morte”.

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