Em pronunciamento que encerrou a 70ª sessão anual da Assembleia, Mogens Lykketoft lembrou os apelos de diferentes lideranças para que seja encontrada uma solução pacífica para os conflitos na Síria.
O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, encerrou, no sábado (3), o 70ª debate geral da Assembleia com pronunciamento que destacou os temas importantes discutidos ao longo da semana por líderes de todo o planeta. O representante chamou atenção para a crise dos refugiados e das populações deslocadas e ressaltou a necessidade de combater a guerra e a violência em regiões da África, do Oriente Médio e na Europa.
“Foi enfatizado várias vezes que essa crise inédita de dimensões globais exige uma resposta global inédita, fundamentada no direito e na solidariedade internacionais”, afirmou Lykketoft, referindo-se à situação dos refugiados no mundo. “De fato, a trágica situação de emergência humanitária em muitas partes do mundo – não menos importante na Síria e em países vizinhos – foi destacada repetidamente”, acrescentou.
Em relação aos conflitos no território sírio, o presidente da Assembleia Geral lembrou que muitos Estados-membros se posicionaram a favor de esforços para buscar uma solução pacífica e política. Lykketoft também destacou a necessidade, apresentada pelas nações, de combater o extremismo e o terrorismo na África e em partes da Europa. O dirigente definiu como uma “afronta à humanidade comum” as ações de grupos extremistas, entre eles, o Estado Islâmico, o Boko Haram e Al-Shabaab.
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