quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Aud. pública - CNE - Ensino religioso nas escolas públicas (2/31)

Audiência Pública - Ensino Religioso - Assembleia de Deus

ONU-Habitat e Angra dos Reis assinam parceria para a gestão de impactos de grandes empreendimentos

O acordo contempla a promoção do debate sobre os desafios da governança e planejamento local, além da implementação de um observatório de monitoramento e avaliação de experiências em gestão urbana.
Estaleiro em Jacuencanga em Angra dos Reis. Foto: Wikicommons/Alex Rio Brasil (CC)
Estaleiro em Jacuencanga em Angra dos Reis. Foto: Wikicommons/Alex Rio Brasil (CC)
Localizada na Costa Verde do estado do Rio de Janeiro, além das belezas naturais caracterizadas pelo mar cristalino e suas 97 ilhas, Angra dos Reis há 30 anos convive com duas usinas nucleares e outros grandes projetos. Ao final de setembro, a prefeitura, o Instituto Dialog e o Programa da ONU para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat)firmaram uma parceria para responder aos desafios e impactos gerados por esses empreendimentos na cidade.
O acordo contempla a promoção do debate sobre os desafios da governança e planejamento local, metropolitana e regional; investigação e incentivo para a implementação de um observatório de monitoramento e avaliação de experiências, ações e projetos sobre gestão urbana e regional em períodos de transformação.
“É uma excelente oportunidades para promover o diálogo, pensar e implementar projetos que possam influenciar políticas públicas em temas de interesse das instituições, fornecendo a regulamentação estadual para a gestão dos impactos de grandes empreendimentos”, disse a prefeita, Maria da Conceição Caldas Rabha.
O diretor do escritório regional para a América Latina e o Caribe do ONU-Habitat, Elkin Velásquez, afirmou que além de pensar em soluções para a cidade, a oportunidade possibilita atrair mais investimentos a favor do desenvolvimento e da prevenção dos efeitos negativos socioeconômicos e ambientais que grandes projetos podem trazer para a região.

Brasil e ACNUR assinam acordo para concessão de vistos a pessoas afetadas pelo conflito na Síria

As atividades acordadas nesta segunda-feira (05) em Genebra serão implantadas em caráter piloto nas representações consulares brasileiras na Jordânia, Líbano e Turquia. Seus resultados serão avaliados pelo governo do Brasil e pelo ACNUR em março do ano que vem.
No Dia Mundial dos Refugiados, várias pessoas de diferentes nacionalidades, inclusive sírias, que vivem no Brasil visitaram pela primeira vez o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Foto: Facebook/Cáritas RJ/ Aline Richter/IKMR
No Dia Mundial dos Refugiados, várias pessoas de diferentes nacionalidades, inclusive sírias, que vivem no Brasil visitaram pela primeira vez o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Foto: Facebook/Cáritas RJ/ Aline Richter/IKMR
O presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Beto Vasconcelos, o alto comissário assistente para Proteção da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Volker Türk, e a representante permanente do Brasil junto à ONU em Genebra, a embaixadora Regina Dunlop, assinaram nesta segunda-feira (5), em Genebra (Suíça), um documento de cooperação sobre o processo de concessão de vistos pelo Brasil a pessoas afetadas pelo conflito na Síria.
O objetivo da parceria é definir procedimentos e ações conjuntas, identificar pessoas, familiares e casos sensíveis, além de auxiliar as unidades consulares brasileira na emissão de documentos, processamento célere e seguro na concessão de vistos especiais. A cooperação prevê intercâmbio de informação, conhecimento e experiência, além de atividades de treinamento e capacitação, compartilhamento de material geral e específico, e também de técnicas de entrevista e de identificação de potenciais candidatos aos vistos brasileiros emitidos com base na política humanitária do governo.
As atividades acordadas em Genebra serão implantadas em caráter piloto nas representações consulares brasileiras na Jordânia, Líbano e Turquia até outubro de 2016. Seus resultados serão avaliados pelo governo do Brasil e pelo ACNUR em março do ano que vem. Caso a avaliação seja positiva, os procedimentos poderão ser aplicados em outras localidades.
O acordo de cooperação entre o Brasil e o ACNUR é consequência da Resolução Normativa nº 20, editada pelo Conare no último dia 21 de setembro, que prorrogou por mais dois anos a Resolução Normativa nº 17. A norma permite, desde 2013, a concessão de vistos especiais a pessoas afetadas pelo conflito na Síria, tantos nacionais como estrangeiros afetados pelo conflito sírio. A medida permite que vítimas do conflito no Oriente Médio possam vir ao Brasil e solicitar refúgio com base na Lei 9474/1997 e nos acordos internacionais.
Segundo dados do governo brasileiro, 7.976 vistos foram emitidos com base nessas resoluções. Entre os cerca de 8.530 estrangeiros presentes no território brasileiro reconhecidos como refugiados pelo governo do Brasil, os sírios representam o maior grupo, com 2.097 pessoas.
“Apesar da distância geográfica, 8 mil pessoas já receberam vistos e poderão, agora, reconstruir suas vidas em nosso país. Essa “política de portas abertas” foi recentemente prorrogada por mais dois anos, e continuamos a buscar formas de aprimorar sua implementação e seus resultados. É possível fazer mais. É preciso fazer mais”, afirmou  Vasconcelos.
“A busca de soluções para as pessoas afetadas pelo conflito na Síria, em particular refugiados da própria Síria, exige respostas imediatas e flexíveis. O ACNUR parabeniza o Conare pela resoluções normativas nº 17 e nº 20, que são um gesto humanitário generoso e exemplar”, afirmou, que adicionou que a medida está em linha com o espírito da Declaração e do Plano de Ação do Brasil de 2014, que busca fortalecer a proteção internacional de refugiados e outros deslocados na América Latina e no Caribe, lidando ao mesmo tempo com as crises globais.

Novos incidentes deixam quatro palestinos mortos na Cisjordânia e preocupam chefe da ONU

Ban Ki-moon condenou os assassinatos e disse que espera que o governo de Israel conduza investigações rápidas e transparentes dos incidentes, incluindo se o uso da força foi desproporcional.
Construção de um assentamento israelense na Cisjordânia. Foto: IRIN/Annie Slemrod
Construção de um assentamento israelense na Cisjordânia. Foto: IRIN/Annie Slemrod
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, mostrou sua profunda preocupação nesta terça-feira (06) com o crescente número de incidentes mortais na Cisjordânia, incluindo em Jerusalém Oriental.
“Os últimos dias de confrontos, que resultaram na morte de quatro palestinos, incluindo um bebê de 13 meses, e centenas de feridos, são outro sinal preocupante da violência em potencial que atinge proporções incontroláveis”, disse Ban.
O chefe da ONU condenou os assassinatos e disse que espera que o governo de Israel conduza investigações rápidas e transparentes dos incidentes, incluindo se o uso da força foi desproporcional.
Ele adicionou que a demolição de casas palestinas e a construção de um novo assentamento israelense no território ocupado apenas ajudarão a inflamar ainda mais as tensões. Para ele, a escalada de incidentes violentos apenas demonstra a necessidade de uma ação urgente de ambos os lados e parabenizou o compromisso de oficiais palestinos e israelenses de trabalharem juntos para coibir a violência.

Número de pessoas vivendo na extrema pobreza cairá para menos de 10% em 2015, projeta Banco Mundial

Até o final do ano, número de pessoas em extrema pobreza deve cair de 12,8% para 9,6% da população mundial. Crises econômicas, no entanto, podem prejudicar esse progresso.
A redução da pobreza é um dos eixos da agenda de desenvolvimento pós-2015. Crianças na favela de Kallayanpur, uma das favelas urbanas em Daca, Bangladesh. Foto: ONU/Kibae Park
A redução da pobreza é um dos eixos da agenda de desenvolvimento pós-2015. Foto: ONU/Kibae Park
O número de pessoas que vivem em extrema pobreza no mundo deve cair para abaixo de 10% da população em 2015 de acordo com projeções do Banco Mundial publicadas nesta segunda-feira (5). Segundo a instituição, a quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cairia de 902 milhões – 12,8% da população – para 702 milhões, ou 9,6% das pessoas.
De acordo com dados atualizados, está abaixo da linha da pobreza quem vive com menos de 1,90 dólares por dia. O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou que as altas taxas de crescimento em países em desenvolvimento nos últimos anos, incluindo investimentos em educação, saúde e segurança social ajudaram a prevenir que pessoas não voltem à situação de extrema pobreza.
Yong Kim destacou, no entanto, que com a redução do crescimento econômico mundial, com países em conflito e o aprofundamento da miséria, o objetivo do Banco Mundial de acabar com a pobreza até 2030 se torna mais difícil.
“Essas projeções mostram que somos a primeira geração na história da humanidade que pode acabar com a extrema pobreza.”, afirmou Kim. O presidente explicou que com a desaceleração da economia, alcançar o objetivo será difícil, “mas continua ao nosso alcance desde que nossas altas aspirações estejam em sintonia com o plano dos líderes dos países que ajudam aos milhões que continuam em situação de extrema pobreza”.

Representante da ONU abomina ataque a monumento na Síria e cobra punição de responsáveis

Palmira, na Síria, é considerado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO. Foto: UNESCO
Palmira, na Síria, é considerado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO. Foto: UNESCO
Bokova declarou que a UNESCO fará o possível para punir responsáveis por ataque ao Arco do Triunfo na Síria. Outro monumento histórico, Templo de Bel, também foi destruído por extremistas.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, lamentou nesta segunda-feira (5) a destruição do Arco do Triunfo na cidade de Palmira, na Síria, afirmando que não haverá impunidade para crimes de guerra.
“Palmira simboliza tudo o que os extremistas abominam: diversidade cultural, diálogo intercultural, o encontro de diferentes pessoas no centro de intercâmbio entre Europa e Ásia”, disse Bokova.
De acordo com Bokova, a UNESCO se esforçará para garantir que os responsáveis pelo crime sejam julgados e punidos. “Essa nova destruição mostra como os extremistas ficam aterrorizados com a história e a cultura, porque entender o passado deslegitima e sabota os pretextos usados para justificar seus crimes”, finalizou.

Professores são fator mais importante para formação dos alunos, diz ONU em Dia Mundial

Agências das Nações Unidas afirmam que focar na educação inclusiva é fundamental para atingir Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Crianças frequentam aula no Iêmen, onde mais de 600 escolas foram danificadas como resultado do conflito. Foto: UNICEF
Crianças frequentam aula no Iêmen, onde mais de 600 escolas foram danificadas como resultado do conflito. Foto: UNICEF
“À medida que a comunidade global se junta em torno da nova Agenda 2030, o papel dos professores se torna mais importante do que nunca”, afirmaram diferentes agências das Nações Unidas na comemoração do primeiro Dia Mundial dos Professores, que passará a ser celebrado cada ano em 5 de outubro.
Em declaração, as organizações ressaltaram o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, que pede por “educação inclusiva e equitativa de qualidade, e (a promoção de) oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos”.
Segundo a mensagem, para que os ODS sejam alcançados, a meta em torno da educação inclusiva se torna fundamental, mas isso só será possível com investimentos em recrutamento, apoio e empoderamento de professores. Os mestres são cada vez mais reconhecidos como o fator mais importante para o aprendizado dos alunos.
No entanto, os representantes da ONU afirmaram haver uma crise global na educação, com professores sendo desvalorizados e com distribuição desigual, além de “padrões nacionais inadequados ou inexistentes para a profissão docente”, afirmaram a Organização internacional do Trabalho (OIT), o UNICEF, a UNESCO e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

terça-feira, 6 de outubro de 2015

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Presidente da Assembleia Geral da ONU convoca líderes a se unirem para lidar com crise de refugiados

Em pronunciamento que encerrou a 70ª sessão anual da Assembleia, Mogens Lykketoft lembrou os apelos de diferentes lideranças para que seja encontrada uma solução pacífica para os conflitos na Síria.
Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft encerrou sessão anual da Assembleia neste sábado (3). Foto: ONU / Cia Pak
Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft encerrou sessão anual da Assembleia neste sábado (3). Foto: ONU / Cia Pak
O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, encerrou, no sábado (3), o 70ª debate geral da Assembleia com pronunciamento que destacou os temas importantes discutidos ao longo da semana por líderes de todo o planeta. O representante chamou atenção para a crise dos refugiados e das populações deslocadas e ressaltou a necessidade de combater a guerra e a violência em regiões da África, do Oriente Médio e na Europa.
“Foi enfatizado várias vezes que essa crise inédita de dimensões globais exige uma resposta global inédita, fundamentada no direito e na solidariedade internacionais”, afirmou Lykketoft, referindo-se à situação dos refugiados no mundo. “De fato, a trágica situação de emergência humanitária em muitas partes do mundo – não menos importante na Síria e em países vizinhos – foi destacada repetidamente”, acrescentou.
Em relação aos conflitos no território sírio, o presidente da Assembleia Geral lembrou que muitos Estados-membros se posicionaram a favor de esforços para buscar uma solução pacífica e política. Lykketoft também destacou a necessidade, apresentada pelas nações, de combater o extremismo e o terrorismo na África e em partes da Europa. O dirigente definiu como uma “afronta à humanidade comum” as ações de grupos extremistas, entre eles, o Estado Islâmico, o Boko Haram e Al-Shabaab.

Consumidores brasileiros preferem empresas que apostam nos Objetivos Globais da ONU, afirma pesquisa

Segundo o estudo, 95% dos entrevistados disseram que estão inclinados a comprar produtos ou serviços ligados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Os símbolos dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Imagem: PNUD Brasil
Os símbolos dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Imagem: PNUD Brasil
O Brasil aparece no topo do ranking de uma pesquisa quando o assunto são os serviços e produtos oferecidos por empresas que trabalham alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). No estudo coordenado pela consultoria PwC, que ouviu empresários, executivos e público em geral, 95% dos entrevistados afirmaram que preferem empresas que defendem os ODS e têm ações para melhorar a vida de todos no planeta. Em segundo lugar, aparece a Índia (87%), seguida por Argentina (86%), China (85%) e África do Sul (85%).
Outro dado que chama a atenção é o número de profissionais comprometidos com os ODS no Brasil. 60% dos entrevistados, de diversas áreas do conhecimento, defendem que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são importantes para os negócios, seja a nível local ou global.
O ranking de comprometimento com os ODS é liderado pela Argentina. 80% dos profissionais entrevistados acreditam que as empresas devem levar em conta os ODS na hora de fechar negócios. Em seguida, aparecem a Malásia (70%), a África do Sul (69%), Reino Unido (67%) e Alemanha (66%).
A pesquisa também revelou que a porcentagem de profissionais que se preocupam com os ODS quase triplica em relação ao público em geral: 92% dos entrevistados afirmaram que o tema é importante para o planeta, contra apenas 33% do público em geral. De acordo com a consultoria PwC, as empresas estão começando a adotar medidas para cumprir e colaborar com as metas dos ODS. Até o momento, apenas 13% dos empresários e executivos ouvidos pela pesquisa afirmaram que encontraram as ferramentas certas para atingir os ODS dentro do local de trabalho.
A pesquisa foi divulgada em setembro pela consultoria PwC, em parceria com a rede Pacto Global da ONU, o Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável e o Ponto Focal Brasil (Global Reporting Initiative). Foram entrevistadas pessoas em 16 países: Brasil, Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Nigéria, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Rússia, China, Japão, Tailândia, Malásia, Índia e Austrália.
Baixe o documento aqui (em inglês).

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo oferece testagem rápida de HIV para jovens, com apoio do UNICEF

A parceria disponibilizará uma unidade móvel, onde jovens capacitados pela Secretaria Municipal de Saúde oferecerão testes rápidos e gratuitos do HIV, além de informações e orientações sobre prevenção e o tratamento das DST/aids.
Durante o evento será apresentado o aplicativo TáNaMão – um aconselhador de bolso, com foco no gerenciamento de risco para as DST/aids. Foto: Secretaria Municipal da Saúde/Prefeitura de São Paulo/Edson Hatakeyama
Durante o evento será apresentado o aplicativo TáNaMão – um aconselhador de bolso, com foco no gerenciamento de risco para as DST/aids. Foto: Secretaria Municipal da Saúde/Prefeitura de São Paulo/Edson Hatakeyama
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) anunciam na próxima quinta-feira (08) uma parceria para ampliar o acesso de adolescentes e jovens à testagem do HIV, bem como ao tratamento continuado em caso de o resultado do exame ser positivo. Denominada Viva Melhor Sabendo Jovem, a iniciativa tem como público prioritário a população entre 15 e 24 anos.
A Prefeitura vai disponibilizar uma unidade móvel, onde jovens capacitados pela Secretaria Municipal de Saúde oferecerão testes rápidos e gratuitos do HIV, além de informações e orientações sobre prevenção e o tratamento das DST/aids. A unidade vai funcionar de forma itinerante, no centro e em alguns bairros da cidade, com acolhimento e encaminhamento para serviços de saúde.
A parceria será assinada por Alexandre Padilha, secretário municipal de Saúde, e Silvio Kaloustian, coordenador do escritório do UNICEF em São Paulo, no Centro de Formação Cultural Ruth Cardoso. Também participam do evento Eliana Battaggia Gutierrez, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, representantes do governo local e de coletivos de adolescentes e jovens vivendo e convivendo com o HIV.
Situação da epidemia
De acordo com dados de 2014 do Ministério da Saúde, atualmente os efeitos mais graves da epidemia de aids no Brasil recaem sobre os adolescentes. Entre 2004 e 2013, o número de novos casos em meninos com idades entre 15 e 19 anos aumentou em 53%.
“Sabemos que a resposta brasileira ao HIV/aids é reconhecida globalmente e serve como referência internacional. No entanto, a epidemia no Brasil ainda cresce entre os jovens, sendo que entre os meninos de 13 a 19 anos ela é 30% maior que entre meninas da mesma faixa etária. Informação e conscientização são ferramentas importantes para acabar com a aids entre adolescentes e jovens”, afirma o representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl.
Em São Paulo, de acordo com dados da Secretaria Municipal Saúde, nos últimos 10 anos, o município conseguiu reduzir a porcentagem de casos de HIV sem aids em homens que fazem sexo com homens em populações de 30 a 60 anos ou mais. Entretanto, essa porcentagem aumentou nas faixas etárias de 13 a 29 anos.
“A epidemia de HIV entre homens jovens está aumentando no município de São Paulo. Estamos ampliando o acesso à prevenção, à testagem e ao tratamento, que hoje é recomendado para todas as pessoas com HIV. Nosso compromisso, até 2020, é testar 90% das pessoas vivendo com HIV, tratar 90% dos HIV positivo e alcançar o sucesso do tratamento em 90% dos tratados”, afirma o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha.
De acordo com um levantamento de 2015 realizado pela Prefeitura, 59% do público entre 15 e 24 anos teve acesso ao preservativo no último ano. A pesquisa relevou ainda que somente 20% desse grupo já fez o teste para aids alguma vez na vida e que apenas 45% dos respondentes têm conhecimento sobre a existência de serviços que ofertam o teste gratuitamente.
Durante o evento também será apresentado o aplicativo TáNaMão – um aconselhador de bolso, com foco no gerenciamento de risco para as DST/aids – elaborado pelo Programa Municipal de DST/Aids em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Segundo a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, o aplicativo é pioneiro no Brasil e tem o objetivo de ampliar o acesso à informação, com uma linguagem contemporânea e que dialoga com os jovens. O TáNaMão está disponível para Android, iOS e Windows Phone.
Serviço:
O quê: Lançamento Viva Melhor Sabendo Jovem
Onde: Centro Cultural de Juventude Ruth Cardoso, Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo (SP)
Quando: Quinta-feira 8 de outubro de 2015, das 14h às 15h
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
Camila Brunelli
Telefone: (11) 3397-2370
E-mail: saudeimprensa@prefeitura.sp.gov.br
Assessoria de Comunicação do UNICEF no Brasil
Thaiza Castilho Elias
E-mail: telias@unicef.org
Telefone: (11) 3728 5719
Jeffrey Group (Assessoria de Comunicação do UNICEF no Brasil)
Renata Busch
E-mail: rbusch@jefreygroup.com
Telefone: (21) 3736 3650
Ana Luiza Gonçalves
E-mail: agoncalves@jeffreygroup.com
Telefone: (21) 3736 3663

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Dia da Não Violência: ‘Um mundo mais sustentável será um mundo mais seguro’, afirma chefe da ONU

Para o chefe da ONU, a recém-aprovada Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 também pode apontar o caminho para a redução da violência.
Alunos da Escola Municipal Mateus Dal Pozzo, de Paraí, no Rio Grande do Sul, em uma ação a favor de um mundo sem violência. Foto: Prefeitura Paraí
Alunos da Escola Municipal Mateus Dal Pozzo, de Paraí, no Rio Grande do Sul, em uma ação a favor de um mundo sem violência. Foto: Prefeitura Paraí
No Dia Internacional da Não Violência, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu uma renovação do compromisso com a paz e com uma vida digna para todos, destacando o exemplo estabelecido pelo líder da independência da Índia, Mahatma Gandhi.
“Em um momento de crescentes conflitos, extremismo violento, deslocamento e necessidades humanitárias, a coragem e a determinação de Mahatma Gandhi, cujo aniversário celebramos hoje, é uma inspiração para todos nós”, disse Ban nesta sexta-feira (02).
Para o chefe da ONU, Gandhi mostrou o poder de se opor pacificamente à opressão e ao ódio; como a cooperação e a tolerância podem prevalecer sobre a injustiça; e demonstrou o grande valor do Estado de Direito ao quebrar círculos viciosos de vingança.
As Nações Unidas se posicionam a favor da resolução pacífica dos conflitos e do respeito mútuo entre culturas, crenças e outros campos que poderiam dividir. Para o chefe da ONU, a recém-aprovada Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 também pode apontar o caminho para a redução da violência. “Um mundo mais sustentável será um mundo mais seguro”, disse.

Chefe da ONU convoca lideranças da Líbia a implementar acordo de paz

Desde a revolução de 2011, a nação enfrenta uma situação de instabilidade política provocada por confrontos entre diferentes facções. Nos últimos 18 meses, a violência se agravou.
: Civis caminham pela rua Trípoli, em Misrata, na Líbia. Foto: ACNUR / Helen Caux
: Civis caminham pela rua Trípoli, em Misrata, na Líbia. Foto: ACNUR / Helen Caux
Destacando que 18 meses de violência levaram a Líbia a um caminho de destruição, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, convocou as partes envolvidas no conflito interno do país a superarem suas diferenças e implementar o acordo de paz negociado no mês passado com o apoio da ONU. Nesta sexta-feira (2), em encontro paralelo à 70ª sessão da Assembleia Geral, o dirigente enfatizou que a situação no país contribui para o crescimento de ações terroristas.
Desde a revolução de 2011, a nação enfrenta uma situação de instabilidade política provocada por confrontos entre diferentes facções. “A violência do último ano e meio está levando a Líbia por um caminho de morte, deslocamentos e destruição”, afirmou o secretário-geral. “Movimentos terroristas estão ganhando uma base sólida estratégica. O país se tornou um abrigo para criminosos e atravessadores. Milhões estão precisando de assistência humanitária”.
Ban Ki-moon destacou a oportunidade única oferecida pelas recentes negociações entre líderes líbios no Marrocos, em setembro. “Nenhum acordo é perfeito, mas esse documento vai ajudar a Líbia a deixar para trás o caos e ir rumo à criação de um estado estável e democrático com um quadro legal claro”, ressaltou.
Para o dirigente da ONU, as lideranças do país não devem retornar às mesas de negociação, mas sim, implementar os pontos já acordados. “Vocês têm que rejeitar a violência e concluir o diálogo sem atraso. Não há tempo a perder”, alertou.

Coordenador da ONU condena assassinato de civis israelenses na Cisjordânia

Ataque deixou dois mortos e quatro crianças feridas. “Os perpetradores desse ato violento devem ser levados à justiça”, destacou Nickolay Mladenov, enviado da ONU para o processo de paz na região.
Povo em um mercado da Cisjordânia, na cidade de Ramala. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel
Mercado na Cisjordânia, na cidade de Ramalá. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel
O coordenador especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov, condenou os disparos a um veículo civil israelense, que aconteceu nesta quinta-feira (1), na Cisjordânia, e deixou dois mortos e mais quatro crianças feridas. A ONU teme uma escalada de violência na região, onde protestos recentes na Cisjordânia e em locais sagrados de Jerusalém têm gerado tensões.
“A fim de evitar o agravamento (da situação), todos devem evitar declarações inflamatórias e ações de retaliação que só podem exacerbar ainda mais um ambiente já tenso”, destacou a mensagem de Mladenov.
Para o coordenador das Nações Unidas, o incidente destaca “a necessidade de avanços significativos para ajudar a estabilizar a situação, reverter as atuais tendências negativas e restaurar a esperança de que uma solução justa e duradoura, negociada entre os dois Estados, é possível”.

Prêmio Vladimir Herzog anuncia vencedores de sua 37ª edição

O Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é promovido e organizado, atualmente, por 11 instituições, incluindo o Centro de Informação da ONU no Brasil. Cerimônia de premiação acontecerá dia 20 de outubro em São Paulo.
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A Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou em sessão pública e transmissão ao vivo nesta quarta-feira (30) os vencedores de sua 37ª edição. Foram 612TRABALHOS inscritos, recorde da década.
Considerado um dos mais significativos do país, o Prêmio Vladimir Herzog reconhece, ano a ano,TRABALHOS que valorizam a Democracia, a Cidadania e os Direitos Humanos em oito categorias: Artes (ilustrações, charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos), Fotografia, Documentários de TV, Reportagem de TV, Rádio, Jornal, Revista e Internet.
Neste ano, a cerimônia de premiação acontecerá na terça-feira 20 de outubro, às 20h, no TUCA, em São Paulo, e será precedida da Roda de Conversa com os profissionais premiados na manhã do próprio dia 20, no Tucarena.
O prêmio é promovido e organizado, atualmente, por 11 instituições: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – ABRAJI; Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP; Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ; Instituto Vladimir Herzog; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Nacional, Ordem dos Advogados do Brasil / Secção São Paulo, Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom.
Veja a lista de vencedores:
Categoria: Arte
PRÊMIO
Maioridade Penal
Greg | Gregório de Holanda Vieira | Jornal Diário de Pernambuco – PE
MENÇÃO HONROSA
Redução de maioridade penal
Jarbas | Jarbas Domingos de Lira Junior | Jornal Diário de Pernambuco – PE
Categoria: Fotografia
PRÊMIO
Haitiano toma banho em mictório
Ronny Santos | Jornal Agora São Paulo – SP
MENÇÃO HONROSA
Batalha olímpica
Pedro Kirilos | Jornal O Globo – Rio de Janeiro
Categoria: Internet
PRÊMIO
As Quatro Estações de Iracema e Dirceu
Ângela Bastos e equipe
Diário Catarinense – Santa Catarina
Equipe: Ângela Bastos (reportagem), Júlia Pitthan (edição), Fábio Nienow (design), Charles Guerra (fotos e vídeos), Leo Cardoso, Betina Humeres e Lucas Amarildo (edição de vídeos).
PRÊMIO
Rota 66, a Confissão
Marcelo Godoy e equipe
Estadão.com.br – São Paulo
Equipe: Marcelo Godoy (reportagem, roteiro e edição de texto), Bruno Paes Manso (reportagem), Ana Sacoman (edição final e edição de texto), Cecilia Cussioli (roteiro, edição e finalização de vídeo), Filipe Araújo, Alex Silva, Daniel Teixeira, Evelson Freitas e Wellington Oliveira (captura de imagens), Tiago Henrique, Carlos Marin, Renan Kikuche e Vinícius Sueiro (webdesign), Edmundo Leite, Francisco Carlos Fanca e Tiago de Souza Ferreira (pesquisa de imagens).
OBS. Não foi concedida Menção Honrosa na categoria Internet
Categoria: Rádio
PRÊMIO
Mães da Fé
Caetano Cury | Rádio Bandeirantes – São Paulo
MENÇÃO HONROSA
A Doce Ação
Robson Machado | Rádio Tupi – Rio de Janeiro
Categoria: Revista
PRÊMIO
Os filhos do Bolsa Família
Cristiane Barbieri | Época Negócios – São Paulo
MENÇÃO HONROSA
Precisamos Falar sobre Romeo…
Rodrigo Ratier e equipe | Revista Nova Escola – São Paulo
Equipe: Wellington Rafael Soares Silva (repórter), Alice Vasconcellos (designer), Raoni Maddalena, Lucas Landau e Alexandre Bastos (fotógrafos colaboradores).
Categoria: Jornal
PRÊMIO
Favela Amazônia
Leonencio Nossa e Dida Sampaio | O Estado de S. Paulo – Distrito Federal
MENÇÃO HONROSA
Racismo, um crime silenciado
Marcella Fernandes e Julia Nunes Chaib | Correio Braziliense – Distrito Federal
Categoria: TV Documentário
PRÊMIO
Em Busca da Verdade
Lorena Maria e equipe| TV Senado – Distrito Federal
Equipe: Lorena Maria (direção, roteiro e produção), Deraldo Goulart (direção, pesquisa e produção), Davi Lima, Luciano Barreto e Cláudio Lisboa (editores), Guilherme Oliveira (edição e finalização), Rogério Alves, Marco Feijó e Carlos Moura (repórteres cinematográficos),), Leonardo Chaib e Izabela Caetano (videografistas), Joélio Rodrigues e Everaldo Santos (auxiliares de UPE), José Flores (trilha), Ana Carolina Resende, Júlia Rangel, Jéssica Alencar (estagiárias).
MENÇÃO HONROSA
A Revolta da Chibata
Vera Cardozo | TVE – Rio Grande do Sul
Equipe: Vera Cardozo (produtora executiva), Fernanda Carvalho (repórter), Vagner Karan, Thiago Krening e Ricardo Chaves (arte), Ademar Izaguirrez, Ronaldo Parra e Clóvis Santacatarina (imagens), Robson Wandermuren, Matheus Otanari e Claudio Trindade (assistentes de câmera), Messias Gonzales Freitas (locução), Luiz de Oliveira (iluminador), Lúcio Born (edição e finalização),André Suzano (operador de áudio), Thiago Gabbi (estagiário).
Categoria: TV Reportagem
PRÊMIO
Estrada da Fome
Daniel Motta e equipe | TV Record – São Paulo
Equipe: Daniel Motta (produtor), Lucas Mello e Ingrid Sachs (repórteres cinematográficos), Heleine Heringer (repórter), Catia Mazin (editora de texto), Renato Bataglia (arte), Rodrigo Alves, Roni Barbosa, Miguel Wesley, Marcos Orlando e Leandro Pasqualin (pós-produção), Natália Florentino (editora de pós-produção), Rafael Ramos, Humberto Pinto e Julio Cesar (sonorização).
MENÇÃO HONROSA
Questão racial – da ditadura à democracia
Débora Brito e equipe | TV Brasil – Distrito Federal
Equipe: Débora Brito (reportagem), Sigmar Gonçalves e André Rodrigo Pacheco (repórteres cinematográficos), Márcio Roberto Stuckert Seixas e Eustáquio [sobrenome] (edição de imagens e finalização), Júlia Costa (arte), Edivan Viana do Nascimento e Alexandre Santos Souza (auxiliares técnicos), Beatriz Abreu (produção) e Ana Maria Simões Passos (edição de texto).

Políticas públicas ligadas à agricultura familiar podem erradicar a fome na América Latina, diz FAO

Agricultura familiar pode reduzir custos na alimentação, alcançar parte mais vulnerável da população e beneficiar trabalhadores.
Foto: FAO
Foto: FAO
De acordo com relatório publicado na última quinta-feira (1) pela Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), programas de compras públicas da agricultura familiar são nova ferramenta para combater a fome. A publicação Compras públicas da agricultura familiar e a segurança alimentar e nutricional na América Latina e Caribe exibe observações e experiências de países da região que usaram essa política pública.
“Nos últimos anos, estes programas têm passado a ser uma parte integral das políticas de segurança alimentar e nutricional da região já que permitem garantir o direito à alimentação, melhorar a vida dos mais vulneráveis e promover o desenvolvimento local”, disse o Representante Regional da FAO, Raúl Benítez.
No Brasil, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) beneficiam cerca de 450 mil agricultores familiares por ano, injetam anualmente 700 milhões de dólares neste setor e proporcionam alimentos a 65 milhões de pessoas.
Programas de compras públicas da agricultura familiar também podem reduzir os custos das refeições devido ao menor gasto com transporte. No Paraguai, por exemplo, depois de escolas fecharem acordo com agricultura familiar, com o mesmo orçamento, os colégios passaram a fornecer 7.000 refeições em vez de 4.500.

Conflito no Iêmen já levou à morte mais de 500 crianças, diz UNICEF

Com mais seis meses de conflito no país, cerca de 10 milhões de crianças precisam de assistência humanitária.
Uma criança de dois anos desnutrida recebe atenção médica em um hospital na capital do Iêmen, San'a. Foto: UNICEF/Yasin
Uma criança de dois anos desnutrida recebe atenção médica em um hospital na capital do Iêmen, San’a. Foto: UNICEF/Yasin
De acordo com dados publicados peloFUNDO da ONU para a Infância (UNICEF), o conflito no Iêmen levou à morte mais de 500 mortes de crianças e 1,7 milhões de pessoas estão sob risco de desnutrição. Ainda, aproximadamente 10 milhões de crianças, o equivalente a 80% da população menos de 18 anos, precisam de assistência humanitária.
Segundo o UNICEF, mesmo antes do conflito, o Iêmen passava por dificuldades na área de nutrição, já que o país produz menos de 10% da quantidade de alimentos necessária para abastecer o país, dependendo de importação. A escala de violência e o bloqueio dos portos complicam este cenário e agravam a insegurança alimentar.
A organização atribuiu o atual risco de desnutrição à carência de alimentos e o difícil acesso aos mercados porCONTA dos conflitos, além de diminuição de oportunidades de trabalho e reduzido acesso à assistência médica e saneamento.
De acordo com a publicação Estado da Crise: Bombas Explosivas no Iêmen, publicada pela Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) em parceria com a Ação sobre a Violência Armada (AOV), em 13 incidentes separados, mais de 100 civis morreram ou foram feridos em cada um. Para o autor da publicação, Robert Perkins, o conflito no Iêmen é ainda mais devastador do que a crise na Síria e no Iraque.